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Queda de juros nos EUA impulsiona o mercado brasileiro, diz economista
Publicado 26/11/2025 • 19:41 | Atualizado há 1 hora
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Publicado 26/11/2025 • 19:41 | Atualizado há 1 hora
KEY POINTS
A perspectiva de corte de juros nos Estados Unidos pelo Federal Reserve (Fed) impulsiona o mercado financeiro global, incluindo o Brasil, disse Gabriel Brondi, sócio da The Link Investimentos, em entrevista ao Times Brasil — Licenciado Exclusivo CNBC.
O especialista em investimentos ressaltou que a valorização do Ibovespa B3 observada no dia da entrevista foi reflexo direto da dinâmica externa: “Não há explicação interna para a alta do IBOV, o índice subir mais de 1% foi por uma explicação externa. A expectativa de corte de juros nos EUA em dezembro subiu de 84% para 86% após o PMI de Chicago vir muito abaixo do esperado, mostrando uma desaceleração da economia americana”.
O sócio da The Link Investimentos explicou que o mercado não reagiu negativamente ao IPCA-15, mesmo vindo ligeiramente acima do consenso para novembro, porque a alta foi impulsionada por itens mais voláteis: “O IPCA 15 veio levemente acima da expectativa, mas o que impactou o índice para alta foram os itens mais voláteis da cesta. Alimentos e combustíveis, por exemplo, fizeram com que o IPCA ganhasse um pouco mais de força. O mercado não se assustou porque essa alta mais forte veio de itens mais voláteis”.
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A maior probabilidade de redução da taxa básica de juros (Fed funds) nos EUA abre espaço para o Banco Central brasileiro agir, acredita Brondi, vendo espaço para um novo corte da Selic já em janeiro: “Acredito na queda da Selic em janeiro. O Federal Reserve cortando juros lá fora abre sim uma possibilidade do Copom aqui se sentir mais confortável em cortar juros. A inflação do Brasil está controlada e não vejo motivo para o Banco Central não tentar um corte de 0,25% em janeiro”.
O fluxo de capital estrangeiro é o principal motor por trás da alta do Ibovespa B3, sendo que o movimento de compra de investidores gringos foi claramente detectável: “Vimos muitas corretoras utilizadas por investidores estrangeiros comprando o índice no dia de hoje. É muito difícil lutar contra o fluxo de investidor estrangeiro. Investidor estrangeiro decide comprar, é alta na certa, e decide vender, é baixa na certa. É um movimento global que estamos surfando”.
Para o dia seguinte, marcado pelo feriado de Thanksgiving nos EUA, o especialista prevê um mercado mais “travado” no Brasil devido à redução na liquidez: “Devemos ter um mercado um pouco mais difícil, principalmente para operações da manhã. O volume financeiro de investidores estrangeiros na nossa bolsa é mais de 60%. Se eles não operam, o volume é muito reduzido. Amanhã vejo um mercado difícil, talvez até lateral, porque o feriado impacta bastante”.
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