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Superquarta: “Mercado aposta em manutenção da Selic e espera sinalizações do Fed”, diz Rodrigo Loureiro
Publicado 18/06/2025 • 14:10 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 18/06/2025 • 14:10 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
O mercado financeiro opera em compasso de espera nesta quarta-feira (18), também chamada de ‘Superquarta‘, à medida que investidores aguardam as decisões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos. Por aqui, o Comitê de Política Monetária (Copom) define a nova taxa Selic no fim do dia, enquanto, no exterior, o Federal Reserve (Fed) anuncia sua decisão sobre os juros americanos.
“Sem grandes surpresas, a ferramenta FedWatch aponta 99,9% de chance de manutenção da taxa de juros dos Estados Unidos entre 4,25% e 4,5%”, afirmou Rodrigo Loureiro, analista do Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC. Segundo ele, o foco do mercado não está mais na decisão em si, mas nas sinalizações que o presidente do Fed, Jerome Powell, deve dar para as próximas reuniões.
A possibilidade de cortes na taxa americana em julho é considerada baixa. Já para setembro, o cenário se mostra um pouco mais dividido. “O ânimo dos investidores já mudou um pouquinho, já tem mais gente apostando que o Fed pode recuar na taxa de juros americana lá para setembro e não mais só para outubro”, comentou Loureiro.
No Brasil, o Copom encerra nesta quarta-feira sua reunião e deve anunciar a nova Selic por volta de 18h30. O mercado financeiro está dividido. Parte aposta na manutenção da taxa em 14,75%, enquanto outra fração projeta alta de 0,25 ponto percentual. De acordo com Loureiro, algumas pesquisas apontam maioria dos economistas defendendo a manutenção, mas com cerca de 38% a 40% projetando aumento.
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Entre as ações da bolsa brasileira, dois papéis se destacaram. A Embraer, apesar de perder um contrato de US$ 2,7 bilhões com a companhia aérea da Polônia para a Airbus, registrou alta de 0,16%. “Mostrou resiliência e os investidores seguem acreditando na companhia”, observou o analista.
Já o BRB teve alta de 18,4%, impulsionada pela aprovação, pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), da compra de 58% do Banco Master. A operação de R$ 2 bilhões ainda depende do aval do Banco Central. “O BRB vai aproveitar a estrutura do Banco Master, principalmente nas áreas de crédito consignado e câmbio, onde o Master é mais forte”, explicou Loureiro.
A operação também abre possibilidade de expansão para áreas de tecnologia financeira, segmento em crescimento no mercado brasileiro. Mariana Almeida ponderou que a aquisição pode exigir avaliação sobre a finalidade institucional do BRB, criado como banco público.
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