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Exclusivo: “Aumento de tarifas dos EUA não deve gerar tensionamento com Brics”, diz presidente da Apex Brasil
Publicado 07/07/2025 • 11:56 | Atualizado há 6 horas
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Publicado 07/07/2025 • 11:56 | Atualizado há 6 horas
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Jorge Viana, presidente da Apex Brasil, em entrevista ao Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC.
Em entrevista exclusiva ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC nesta segunda-feira (7), durante a 17ª Cúpula dos Brics, realizada no Rio de Janeiro, presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, avaliou a recente declaração do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a elevação de tarifas para países do bloco. “Aposto que isso não deve gerar tensionamentos maiores”, afirmou.
Viana destacou que os Brics não se organizam como um bloco político, mas como países do Sul Global interessados em ampliar a colaboração econômica. Ele acrescentou que, apesar da medida americana, o Brasil mantém relação comercial deficitária com os Estados Unidos e continua aberto ao diálogo. “O presidente Lula já falou isso, e nós da Apex Brasil trabalhamos com tranquilidade nesse tema”, completou.
Sobre o relacionamento Brasil-Índia, Jorge Viana ressaltou que, embora o comércio bilateral ainda seja modesto — em torno de US$ 12 bilhões —, há grande potencial de expansão. Segundo ele, a participação indiana no investimento estrangeiro direto no Brasil é de apenas 0,2%. “São dois gigantes econômicos que agora estão mais próximos neste fórum, promovido pela Apex Brasil, pela CNI e pelo Itamaraty”, disse.
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Para o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, Brasil e Índia possuem economias complementares e similaridades estratégicas. Ele defendeu que o futuro das relações comerciais depende de parcerias e da integração internacional. “Quem está puxando o crescimento econômico mundial é a Índia”, declarou.
Alban afirmou que o Brasil e a Índia são países reconhecidos pela boa relação com outras nações e, por isso, devem buscar ganhos mútuos no comércio internacional.
Sobre a política tarifária dos Estados Unidos, o presidente da CNI considerou natural que cada país defenda seus interesses, mas reforçou a necessidade de diálogo. “O que cabe a nós é equilibrar esses esforços e construir algo convergente”, avaliou.
Na avaliação do dirigente, os desafios internacionais devem ser tratados com pragmatismo, priorizando acordos comerciais que tragam benefícios para a indústria e a sociedade. “Temos que discutir e negociar complementariedade. É o ganha-ganha onde encontramos valor e competências para construir melhorias”, completou.
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