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EXCLUSIVO: Claudio Lottenberg diz que IA pode transformar diagnóstico ocular e prevenir cegueira no Brasil

Publicado 21/11/2025 • 12:16 | Atualizado há 30 minutos

KEY POINTS

  • O presidente do Conselho do Hospital Albert Einstein, Claudio Lottenberg, afirmou que a IA pode apoiar políticas públicas para o 1,5 milhão de brasileiros com cegueira evitável
  • Lottenberg afirmou que a falta de óculos ainda é a principal causa de baixa visão no país, sendo o envelhecimento da população um fator de risco para doenças como catarata e glaucoma
  • O especialista defendeu que o Brasil tem características únicas para desenvolver algoritmos próprios de IA, mas isso exige políticas de incentivo e regulações claras

O avanço da inteligência artificial abre uma janela decisiva para reduzir casos de cegueira no país. Para o presidente do Conselho do Hospital Israelita Albert Einstein, Claudio Lottenberg, a tecnologia pode acelerar diagnósticos, mapear riscos e apoiar políticas públicas em um cenário em que um milhão e meio de brasileiros convivem com cegueira evitável. Em entrevista ao Real Time, ele explicou como a IA pode reorganizar todo o ecossistema de saúde ocular.

“Estamos ainda nos primeiros passos, mas o potencial é enorme”, afirma Lottenberg. Ele destaca que boa parte das limitações ainda é estrutural: falta de acesso a consultas, ausência de políticas públicas e até a carência de óculos, que continua sendo a principal causa de baixa visão no país.

O especialista avalia que o envelhecimento da população traz doenças que exigem diagnóstico precoce — catarata, glaucoma e degeneração macular — e lembra que o país não tem especialistas suficientes para atender toda a demanda. Segundo ele, tecnologias de IA, telemedicina e modelos de alta produtividade podem ampliar o alcance da assistência, especialmente em regiões remotas.

“Com inteligência artificial, conseguimos prever riscos e organizar fluxos de cuidado muito antes do agravamento”, diz. Ele cita estudos que mostram a capacidade do exame de fundo de olho em antecipar eventos cardiovasculares, como infarto e AVC, reforçando que o uso de grandes bancos de dados pode evitar que pacientes se tornem dependentes após eventos graves.

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Lottenberg defende que o Brasil tem características únicas para desenvolver algoritmos próprios, mas lembra que isso exige políticas de incentivo, regulações claras e investimentos. Para ele, ainda falta uma visão estruturante que articule futuro digital, sustentabilidade e qualidade de vida em um plano nacional de saúde.

“O setor público e o privado já trabalham de forma conjunta — esse tabu foi superado”, afirma o médico. Ele ressalta que instituições como o Einstein já atuam majoritariamente dentro do SUS, combinando assistência, pesquisa, inovação e gestão, e que esse modelo fortalece a construção de políticas públicas mais eficientes.

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