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EXCLUSIVO: Encontro entre Lula e Trump deve ser rápido e definir estratégias de negociação Brasil-EUA

Publicado 28/09/2025 • 08:11 | Atualizado há 8 horas

KEY POINTS

  • Há expectativa que a primeira reunião entre Lula e Trump aconteça nesta semana; novas tarifas dos EUA, que entram em vigor em 1º de outubro, aumentam riscos para empresas brasileiras e podem gerar efeitos inflacionários na economia americana.
  • Para o consultor em comércio internacional, o encontro deve ser breve e objetivo, servindo apenas para definir mandatos e diretrizes para que os negociadores de cada país avancem em tratativas comerciais.
  • As conversas devem envolver tarifas de importação, comércio digital e terras raras, em meio a uma política tarifária norte-americana considerada imprevisível.

O encontro entre o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o dos Estados Unidos, Donald Trump, previsto para a esta semana, deve ser breve e voltado a estabelecer as diretrizes para que os negociadores de cada governo avancem em tratativas comerciais, avaliou o consultor em comércio internacional Welber Barral, em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC.

Barral afirmou que a reunião “vai definir os mandatos para os seus respectivos negociadores”, abrindo um canal de alto nível que até agora não existia entre os dois países. Ele explicou que, a partir desse encontro, podem ser iniciadas conversas formais semelhantes às que os Estados Unidos já conduziram com China, México e Reino Unido.

As negociações devem abranger tarifas de importação, comércio digital e terras raras. O consultor observou que, Washington tem adotado uma política tarifária considerada imprevisível pelo mercado.

“Desde o começo do ano nós já tivemos várias tarifas que foram anunciadas, não foram aplicadas, foram anunciadas novamente”, disse.

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A partir de 1º de outubro, entra em vigor uma nova rodada de tarifas norte-americanas, com taxações entre 25% e 100% sobre medicamentos, caminhões pesados, móveis e itens para cozinha e banheiro. Para Barral, a medida aumenta a necessidade de resiliência das empresas brasileiras e de diversificação de mercados para reduzir a dependência das exportações para os Estados Unidos.

Segundo ele, as companhias mais vulneráveis são as que concentram as vendas exclusivamente no mercado norte-americano. Para mitigar riscos, Barral recomenda que empresas brasileiras busquem outros destinos e fornecedores, além de acompanharem de perto a evolução das negociações entre Washington e Pequim.

O consultor também destacou que o setor agrícola dos Estados Unidos enfrenta pressão com a escalada tarifária e retaliações de parceiros comerciais, especialmente a China, o que pode influenciar a postura de Trump. Ele lembrou que Brasil e EUA competem em commodities como soja, milho e carnes, o que torna os desdobramentos dessas conversas relevantes para o agronegócio brasileiro.

Por fim, Barral alertou ainda para possíveis efeitos inflacionários dentro dos Estados Unidos. De acordo com ele, o impacto das tarifas “ainda não chegou totalmente na economia americana”, mas pode ser repassado aos consumidores à medida que os estoques diminuírem, forçando eventualmente uma revisão das medidas tarifárias.

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