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EXCLUSIVO: sistemas alimentares são parte da solução climática, defende CEO da JBS
Publicado 24/09/2025 • 18:44 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 24/09/2025 • 18:44 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
O CEO global da JBS, Gilberto Tomazoni, defendeu que é necessário aumentar a produtividade e adotar práticas regenerativas para combater a insegurança alimentar e reduzir emissões, colocando os sistemas de produção no centro da transição climática.
“Os sistemas alimentares são responsáveis por uma emissão importante, mas também somos responsáveis por um terço dos empregos no mundo. Eles podem capturar carbono. Eles são parte da solução”, explicou Tomazoni, que participou do Transforming Food Systems, evento realizado pela Sustainable Business Co-op (SB Co-op) em Nova Iorque.
Ele disse ao público que o grupo de trabalho Sistemas Alimentares da SB Co-op, do qual é chair, desenvolveu três recomendações principais para orientar a transição global. “Estamos demonstrando como transformar os sistemas alimentares em estruturas mais produtivas, mais resilientes e que capturem carbono, tornando-os amigos do meio ambiente”, afirmou Tomazoni.
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A primeira proposta é criar um framework científico único para medir emissões. “Temos que ter um jeito único de calcular as emissões, com princípios, práticas e resultados claros, mas que também tenha flexibilidade para se adaptar a cada bioma e clima”, explicou Tomazoni.
Ele ressaltou que protocolos atuais são baseados em agricultura temperada, enquanto países como o Brasil operam majoritariamente em agricultura tropical, com métricas distintas.
A segunda recomendação apresentada é elevar a produtividade em 28% para atender ao crescimento populacional, alinhando esse avanço à sustentabilidade. “Não basta apenas aumentar a produtividade. Precisamos de sistemas alimentares mais resilientes e que capturem carbono. Isso é possível e já temos exemplos concretos”, disse Tomazoni.
Ele reforçou que práticas regenerativas devem estar no centro da transição para garantir ganhos de produção e, ao mesmo tempo, redução de impactos ambientais.
O terceiro ponto trata de criar condições financeiras e políticas públicas que facilitem a transição dos produtores, especialmente os pequenos. “Ser sustentável é mais produtivo. Você ganha mais dinheiro em ser sustentável. A partir do momento em que adota práticas corretas, o investimento começa a se alinhar naturalmente”, afirmou o CEO da JBS.
Segundo ele, é fundamental que governos ofereçam incentivos, como compras públicas, para apoiar pequenos produtores e garantir que eles estejam no centro da agenda climática e social.
Tomazoni ressaltou que o aumento da produtividade pode gerar efeitos positivos simultâneos: “No momento em que você ataca a produtividade, você atua também no clima, na redução da pobreza e na segurança alimentar”.
Ele lembrou que 65% da população em situação de pobreza depende da agricultura para sobreviver, o que torna a transformação dos sistemas alimentares estratégica tanto para os objetivos climáticos quanto para o desenvolvimento social.
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