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Fed sem pressa e Copom cauteloso: economista da XP aponta caminhos para os juros
Publicado 18/06/2025 • 18:28 | Atualizado há 5 meses
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Publicado 18/06/2025 • 18:28 | Atualizado há 5 meses
KEY POINTS
Em entrevista ao Radar, o economista-chefe da XP Investimentos, Caio Megale, avaliou o cenário de juros no Brasil e nos Estados Unidos após as decisões do Federal Reserve e à espera da definição do Copom. A conversa contou com a participação do analista Vinicius Torres Freire.
Leia mais:
Cautela domina o mercado antes de Copom e falas de Powell
Segundo Megale, o Banco Central dos EUA não vê necessidade de pressa para cortar juros. A atividade econômica americana se mantém firme e o mercado de trabalho segue aquecido. A inflação continua acima da meta, o que, segundo o economista, justifica a cautela do Fed. “Eles estão comprando tempo para entender melhor os efeitos das tarifas e das tensões geopolíticas antes de decidir por cortes”, afirmou.
Questionado sobre os riscos do conflito entre Irã e Israel, Megale indicou que o Fed provavelmente avaliou os efeitos líquidos da conjuntura recente, considerando a redução da incerteza comercial com o recuo no tarifaço anunciado por Donald Trump e o aumento das tensões geopolíticas. Mesmo assim, destacou que o petróleo pode chegar a US$ 100, o que traria impactos inflacionários relevantes.
Sobre o real, Megale observou que a valorização recente da moeda está associada à desvalorização global do dólar e à diversificação das carteiras dos investidores estrangeiros. Apesar do alívio de curto prazo na inflação, o economista ponderou que o câmbio sozinho não resolve o desequilíbrio entre oferta e demanda no Brasil.
No cenário doméstico, o economista da XP acredita que o Copom manterá a Selic estável nesta reunião, mas não descarta uma nova alta de 25 pontos-base. Megale destaca que, com atividade econômica aquecida, desemprego baixo e inflação elevada, o Banco Central deve adotar uma postura conservadora até ter mais segurança para iniciar um ciclo de cortes em 2026.
Por fim, Megale afirmou que a trajetória das expectativas de inflação será determinante para as próximas decisões. Ele avaliou que a autoridade monetária deve seguir monitorando os dados e os efeitos de medidas expansionistas antes de considerar ajustes na comunicação e nos juros.
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