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Galípolo defende atuação do BC e critica ‘especialistas de WhatsApp’ sobre caso Banco Master
Publicado 25/11/2025 • 13:51 | Atualizado há 2 horas
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Publicado 25/11/2025 • 13:51 | Atualizado há 2 horas
KEY POINTS
O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo.
O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, criticou as manifestações de “especialistas de WhatsApp” e reafirmou que a atuação do BC na liquidação do Banco Master e na manutenção dos juros elevados seguiu as normas previstas pela legislação. Ele abordou o tema durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado nesta terça-feira (25).
Galípolo defendeu que a intervenção no Banco Master, ocorrida na semana passada, foi um procedimento legal, que seguiu as diretrizes para esse tipo de situação.
Em relação ao sistema bancário, Galípolo lembrou que falhas financeiras não são exclusivas do Brasil. Ele citou episódios recentes nos Estados Unidos e na Suíça como exemplos de falhas em sistemas bancários complexos, destacando que “bancos são instituições falíveis”. Para ele, o essencial é aprender com os erros e buscar inovação para evitar que os mesmos problemas se repitam no futuro.
Ele também afirmou que as críticas em relação à taxa de juros são recorrentes, mas destacou que a política monetária está em conformidade com o necessário para a estabilidade econômica. Sobre o impacto das redes sociais, o presidente do BC mencionou que é difícil responder a cada manifestação e que a falta de mediação nas plataformas torna a disseminação de opiniões rápidas e muitas vezes erradas um problema. “É um dilema para o Banco Central”, disse ele, ressaltando a dificuldade de conciliar o trabalho de fiscalização com a pressão das redes.
Ao responder críticas sobre a inflação, Galípolo admitiu que ela ficará fora da meta durante todo o seu mandato. Contudo, lembrou que o BC cumpre a meta definida pelo governo, garantindo que suas ações estão alinhadas com os objetivos macroeconômicos estabelecidos. Ele também alertou que qualquer tentativa de interferência voluntarista do BC, como um eventual abandono de regras estabelecidas, poderia ter um custo para o erário, citando o caso da intervenção no Banco Master como exemplo.
Em relação às críticas nas redes sociais, Galípolo apontou que a disseminação de informações sem verificação, muitas vezes mais atraentes do que a realidade técnica, representa um desafio para a instituição. “A desinformação pode ter uma narrativa mais interessante do que a verdade. E a informação correta, às vezes, é enfadonha”, afirmou.
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O presidente do BC também se mostrou favorável ao uso de inteligência artificial (IA) para apoiar a fiscalização, destacando que a tecnologia pode ser uma aliada importante na melhora da supervisão do sistema financeiro.
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