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Galípolo diz que taxa de juros se mantém congelada para conter inflação e evita sinalizar corte imediato
Publicado 01/12/2025 • 12:43 | Atualizado há 48 minutos
Publicado 01/12/2025 • 12:43 | Atualizado há 48 minutos
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Marcelo Camargo/Agência Brasil
O presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, durante palestra de abertura da sexta edição do LIFT Day, em Brasília.
O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou em evento da XP na manhã desta segunda-feira (1), em São Paulo, que a taxa básica de juros permanecerá congelada por tempo indeterminado para garantir o controle da inflação. Segundo ele, o atual cenário exige “prudência e serenidade”, sem espaço para antecipar uma redução antes da próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).
Galípolo explicou que o BC se reúne a cada 45 dias para decidir se mantém, reduz ou eleva a Selic, e reforçou que qualquer movimento depende das projeções atualizadas do comportamento dos preços. “A função do Banco Central é agir com responsabilidade. Não podemos criar a ilusão de que uma queda automática dos juros resolveria a inflação. Precisamos observar os dados com calma”, disse.
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O dirigente reiterou que o congelamento atual não deve ser interpretado como resistência a cortes, mas como parte da estratégia de estabilidade. “Eu não posso dizer hoje que vamos reduzir na próxima reunião. O que posso afirmar é que trabalharemos sempre com base nas condições objetivas da economia”, afirmou.
Para ele, pressionar por decisões rápidas pode gerar mais instabilidade. “Quando o BC se precipita, o país paga a conta. Nosso compromisso é com previsibilidade. Só reduzimos juros quando há segurança de que a inflação está convergindo para a meta”, completou.
Galípolo também destacou que a sinalização do Copom permanece alinhada com o objetivo de ancorar expectativas. “O mercado sabe que agiremos no momento correto. Não é uma questão de vontade, é uma questão de responsabilidade técnica”, disse.
A próxima reunião do Copom ocorre dentro do ciclo regular de 45 dias, quando o Banco Central deve atualizar as projeções e avaliar se já existe espaço para iniciar um processo de redução.
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