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Galípolo endurece discurso e diz que BC não vai “se emocionar” para conter a inflação
Publicado 24/11/2025 • 16:11 | Atualizado há 2 horas
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Publicado 24/11/2025 • 16:11 | Atualizado há 2 horas
KEY POINTS
Gabriel Galípolo, atual presidente do Banco Central
Lula Marques/ Agência Brasil
O presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, reforçou nesta segunda-feira (24) que a instituição vai continuar atuando com rigor técnico para entregar a inflação na meta, apesar de críticas sobre o nível da taxa de juros. Durante almoço anual promovido pela Febraban, ele disse que o BC não pode agir sob pressão política ou midiática e deve manter disciplina diante do debate público.
“Acho que é importante o Banco Central não se emocionar e não ser uma instituição preocupada em fazer movimentos por questão de mídia ou de mobilização”, afirmou. Segundo Galípolo, a prioridade da autoridade monetária é “cumprir o mandato de levar a inflação à meta”, deixando em segundo plano o “clamor popular” ou disputas políticas.
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O presidente do BC destacou que a instituição segue “dependente dos dados” para decidir os próximos passos da política monetária, em meio às expectativas do mercado sobre eventual corte da Selic. Ele lembrou que assumir a postura técnica implica lidar com pressões: “Se você está numa posição que você tem muita gente que é afetada pela sua atuação, pode existir pressão e pode existir gritaria. Se você não vai se dar bem com isso, o Banco Central não é um local adequado.”
Galípolo afirmou que, ao longo de 2025, o BC enfrentou dúvidas sobre a eficácia da política monetária, especialmente diante de uma economia mais resiliente do que o esperado no início do ano. Depois, surgiram questionamentos sobre se a taxa de juros não estaria excessivamente restritiva. Para ele, esse movimento é natural. “É um debate que é sempre legítimo, democrático, e se o governo não puder falar, não puder debater, não puder propor, quem vai poder?”
Ele voltou a usar a metáfora do BC como “último zagueiro”. “Esse é o papel do Banco Central. E se o Banco Central fizer o papel dele bem feito, geralmente o que vai acontecer com o tempo é, ele ser acusado pelos dois lados do que ele está fazendo.”
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Galípolo disse observar redução dos chamados “riscos de cauda”, eventos extremos que podem pressionar a inflação, e afirmou que 2025 termina com maior confiança na condução da política monetária. “Chegando ao final do ano, acho que esses desafios ou os riscos de cauda para esses desafios emagreceram significativamente.”
Segundo ele, o BC terminou o ano mais seguro de que “política monetária funciona” e de que reagirá sempre que houver riscos relacionados à inflação, à segurança financeira ou à estabilidade.
Ao comentar desafios relacionados à estabilidade financeira enfrentados no ano, Galípolo agradeceu o diretor de Fiscalização do Banco Central, Ailton Aquino, pelo “trabalho espetacular desde o início”.
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