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Governo brasileiro condena declarações dos EUA e fala em “intromissão indevida e inaceitável”
Publicado 15/07/2025 • 16:44 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 15/07/2025 • 16:44 | Atualizado há 2 meses
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Agência Brasil.
Palácio do Itamaraty.
O Ministério das Relações Exteriores divulgou nesta terça-feira (15) uma nota oficial, na qual rejeita publicamente as recentes manifestações do Departamento de Estado dos Estados Unidos e da embaixada americana em Brasília. O governo brasileiro classificou as declarações como uma “intromissão indevida e inaceitável” em assuntos internos do país.
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“Tais manifestações não condizem com os 200 anos da relação de respeito e amizade entre os dois países”, afirma o documento.
Sem citar diretamente nomes ou episódios, o Itamaraty reagiu às declarações de autoridades americanas que vêm comentando, nos últimos dias, a situação política e judicial do ex-presidente Jair Bolsonaro. O governo brasileiro reiterou que as questões mencionadas são de responsabilidade do Poder Judiciário e, portanto, não cabem à diplomacia internacional.
Apesar da crítica à politização do tema, a nota reafirma que o Brasil segue disposto a dialogar com os Estados Unidos sobre tarifas comerciais, assunto que ganhou força após o presidente Donald Trump anunciar uma taxa de 50% sobre todos os produtos importados do Brasil a partir de 1º de agosto.
“O Brasil vem negociando com autoridades norte-americanas, desde março, questões relativas a tarifas, de interesse mútuo, e está disposto a dar sequência a esse diálogo”, diz a nota.
O trecho mais enfático da nota reafirma o posicionamento do governo Lula frente às pressões dos EUA:
“A equivocada politização do assunto não é de responsabilidade do Brasil, país democrático cuja soberania não está e nem estará jamais na mesa de qualquer negociação.”
Departamento de Estado dos EUA apoia Trump e critica STF e governo Lula
Em publicação oficial, o Escritório de Diplomacia Pública do Departamento de Estado dos EUA afirmou que o presidente Donald Trump enviou uma carta impondo “consequências há muito devidas” ao Supremo Tribunal Federal e ao governo Lula.
A medida seria uma reação a supostos ataques contra Jair Bolsonaro, à liberdade de expressão e ao comércio americano. A nota classifica essas ações como “uma vergonha” e abaixo da dignidade democrática do Brasil. O órgão conclui com um alerta: “Estaremos observando de perto”.
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