Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no
Haddad descarta elevar IOF para conter saída de dólares
Publicado 06/01/2025 • 19:28 | Atualizado há 5 meses
Membro do Fed, Waller, diz que banco central pode cortar taxas já em julho
As 10 cidades mais habitáveis do mundo com base em saúde, infraestrutura e muito mais
Airbus domina o Paris Air Show enquanto a Boeing volta a ficar em segundo plano
Samsung busca alcançar rivais chinesas com celulares dobráveis mais finos, enquanto Apple se prepara para entrar no mercado
Starship da SpaceX explode durante teste rotineiro no Texas; veja imagens
Publicado 06/01/2025 • 19:28 | Atualizado há 5 meses
KEY POINTS
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, negou nesta segunda-feira (6) a possibilidade de o governo federal elevar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para segurar a alta do dólar. Segundo o ministro, está acontecendo uma “acomodação” no câmbio no começo de ano.
“Tem um processo de acomodação natural [do câmbio]. Houve um estresse no fim do ano passado no mundo todo e aqui também no Brasil”, afirmou o ministro após retornar de encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para discutir o atraso no Orçamento de 2025.
Para Haddad, o arrefecimento da alta do dólar decorre principalmente do mercado externo, após o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, dar declarações nesta segunda-feira que, segundo o ministro, “moderaram propostas feitas ao longo da campanha eleitoral”.
“É natural que as coisas se acomodem, mas não existe discussão sobre mudar o regime cambial no Brasil e nem de aumentar imposto com esse objetivo”, disse Haddad. “Estamos recompondo a base fiscal do Estado brasileiro pelas propostas que estão sendo endereçadas pelo Congresso Nacional”, afirmou o ministro, negando que o governo pretenda usar o IOF para elevar a arrecadação.
Atualmente, o sistema é de câmbio livre com flutuações “sujas”, em que o Banco Central (BC) eventualmente intervém no mercado em momentos de disfuncionalidade.
Em relação à segunda fase da reforma tributária, que prevê mudanças no Imposto de Renda, o ministro da Fazenda declarou que a proposta de aumento da faixa de isenção para R$ 5 mil, em troca da cobrança na fonte de uma alíquota para quem recebe mais de R$ 50 mil, só será enviada após a eleição para os novos presidentes da Câmara e do Senado e da votação do Orçamento de 2025 pelo Congresso.
“Nossa prioridade neste momento é a votação do Orçamento”, afirmou. “Mas a discussão [sobre o Imposto de Renda] está programada para 2025 e ela tem de acontecer em 2025”, completou.
Em café da manhã com jornalistas em 20 de dezembro, Haddad afirmou que “inconsistências” nos modelos estatísticos da Receita relativas ao Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) atrasaram o envio do projeto de lei ao Congresso.
Mais lidas
Ministro alerta que economia da Rússia está à beira da recessão
Criadores dizem que não sabiam que o Google usa o YouTube para treinar IA
CNBC Daily Open: Conflito entre Israel e Irã intensifica e deixa investidores inseguros
Preço do petróleo cai mais de 3% enquanto Trump adia ataque ao Irã e mantém esperança por negociações
Presidência da COP30 propõe agenda de ação global