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Haddad: ofensiva contra BB envolve redes sociais e projetos no Congresso

Publicado 24/08/2025 • 10:18 | Atualizado há 3 horas

Da Redação

KEY POINTS

  • O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou neste sábado (23) que o Banco do Brasil tem sido alvo de uma ofensiva articulada por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.
  • A instituição acionou a Advocacia-Geral da União (AGU) para avaliar medidas jurídicas contra perfis que disseminam desinformação e incentivam correntistas a fechar contas ou realizar saques em massa.
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou neste sábado (23) que o Banco do Brasil tem sido alvo de uma ofensiva articulada por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. A instituição acionou a Advocacia-Geral da União (AGU) para avaliar medidas jurídicas contra perfis que disseminam desinformação e incentivam correntistas a fechar contas ou realizar saques em massa.

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Tem acontecido um ataque ao Banco do Brasil por parte do bolsonarismo. Há bolsonaristas em rede social defendendo saque de valores do Banco do Brasil, por exemplo”, disse Haddad em entrevista ao Jornal GGN. O ministro acrescentou que há também iniciativas legislativas com potencial de fragilizar a instituição. “Há projetos de lei para perdoar dívidas do agronegócio, que não está com problemas, no Banco do Brasil. Está aumentando a inadimplência por uma ação concertada, deliberada, de bolsonaristas que estão tentando minar as instituições públicas.”

Para conter os efeitos das publicações falsas, o Banco do Brasil acionou a Advocacia-Geral da União (AGU) e adotou medidas de contenção de danos. A diretoria entrou em contato com os 100 maiores investidores e orientou funcionários e gerentes a dialogarem com clientes, na tentativa de preservar a confiança e reduzir os impactos dos boatos.

Haddad também avaliou que o clima político traz riscos mais amplos. “O ambiente político está tóxico. O jogo limpo deu lugar ao vale-tudo. Isso compromete a saúde da democracia brasileira. Por isso, não podemos arredar pé da defesa das instituições”, declarou.

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