Hospitalizado, Papa pede paz e ‘verdade’ nos conflitos
Publicado 18/03/2025 • 09:01 | Atualizado há 5 horas
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Publicado 18/03/2025 • 09:01 | Atualizado há 5 horas
KEY POINTS
Papa Francisco é o líder da Igreja Católica Apostólica Romana
Reuters.
O Papa Francisco, hospitalizado há um mês com pneumonia, pediu nesta terça-feira (18) o fim da guerra em uma carta ao principal jornal da Itália e instou a mídia a “servir à verdade”.
Enfatizando a necessidade de um jornalismo responsável em tempos de conflito, o líder católico de 88 anos defendeu a importância da serenidade, ressaltando que a mídia tem o dever de “sentir a plena importância das palavras”.
“As palavras nunca são apenas palavras: elas são fatos que constroem ambientes humanos. Podem conectar ou dividir, servir à verdade ou usá-la”, escreveu Francisco ao Corriere della Sera, em uma carta datada de 14 de março.
“Precisamos desarmar as palavras, para desarmar as mentes e desarmar a Terra. Há uma grande necessidade de reflexão, calma e senso de complexidade.”
“Enquanto a guerra apenas devasta comunidades e o meio ambiente, sem oferecer soluções para os conflitos, a diplomacia e as organizações internacionais precisam de novo fôlego e credibilidade”, escreveu ele.
A carta foi escrita em resposta a uma nota enviada pelo diretor do Corriere, Luciano Fontana, ao papa, que está internado no hospital Gemelli, em Roma, desde 14 de fevereiro.
Francisco, que frequentemente pede o fim dos conflitos pelo mundo, destacou que “neste momento de doença… a guerra parece ainda mais absurda”.
“A fragilidade humana, de fato, tem o poder de nos tornar mais conscientes sobre o que é duradouro e o que é passageiro, sobre o que nos faz viver e o que nos mata”, escreveu.
A paz, disse o pontífice argentino, “exige compromisso, trabalho, silêncio, palavras”.
Os médicos afirmaram que a condição de Francisco está estável após um período crítico marcado por crises respiratórias que geraram temores sobre sua vida. No entanto, o Vaticano não indicou quando ele poderá deixar o hospital.
Na noite da última segunda-feira (17), o Vaticano informou que ele já passa curtos períodos respirando sem assistência.
Por pelo menos duas semanas, Francisco tem alternado entre o uso de uma máscara de oxigênio à noite e uma cânula nasal de alto fluxo durante o dia.
Agora, pela primeira vez, ele está passando para um fluxo reduzido de oxigênio durante o dia, informou o Vaticano.
No hospital, Francisco tem trabalhado quando possível, alternando momentos de descanso com oração.
Apesar de sua melhora, continuam as especulações de que ele poderia eventualmente renunciar devido à sua fragilidade, seguindo os passos de seu antecessor, Bento XVI.
Na segunda-feira, o secretário de Estado do Vaticano, Pietro Parolin, disse a jornalistas que notou uma melhora na saúde de Francisco durante uma visita na semana passada.
Mas ao ser questionado se a conversa havia abordado uma possível renúncia do papa, ele respondeu: “Não, não, não, absolutamente não.”
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