Publicado 28/01/2025 • 11:44
KEY POINTS
Com o objetivo de analisar as principais inovações do maior evento global de varejo, o NRF 2025 – Retail’s Big Show em Nova York – especialistas se reúnem em São Paulo para discutir os impactos no setor supermercadista do Brasil, e como as tendências globais podem ser adaptadas e implementadas no mercado local.
Em entrevista exclusiva ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, João Galassi, presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), disse que de forma geral, o que vai impactar os negócios no setor de varejo e na indústria como um todo é a inteligência artificial, considerado o grande tema discutido na NRF em Nova York.
“Esse é o tema do momento e que realmente traz uma mudança na produtividade e na eficiência das empresas”, disse Galassi, lembrando que o Brasil exerce um papel importante neste cenário.
“Acho que nós temos que nos preparar na aplicabilidade. Do ponto de vista de ferramentas, já temos para todos os negócios e áreas. O que nós precisamos de fato é como executar esse processo dentro das organizações. Nós estamos preparados. Acho que é uma questão de tempo de aprendizagem, você tem que passar por um processo de adequação do entendimento do tema, mas tenho certeza que o Brasil rapidamente vai se adaptar”, acrescentou.
Galassi comentou sobre a atuação da Associação em relação ao aumento dos preços dos produtos nos supermercados. Segundo ele, a questão se divide em dois temas.
“Você tem as questões macro, que o governo pode atuar em algumas delas, e você tem as questões da microeconomia do próprio setor. Foram questões que nós levamos para o governo federal, que podem contribuir com redução de preços nos supermercados como, por exemplo, das taxas do voucher alimentação e refeição. São taxas muito abusivas, acima de qualquer propósito e que poderíamos, com uma redução dessas taxas, repassar esses valores aos consumidores”, destacou.
O presidente da Abras lembrou ainda do papel estratégico da Ucrânia no planeta, sobretudo em relação ao consumo. “Nós temos um cenário com dólar, alta produção, uma demanda mundial aquecida, e de fato, tem um ponto que muitas vezes a gente esquece. A Ucrânia tem uma produção estratégica no mundo, e nós estamos sem ela há quase 3 anos, sem poder produzir e participar do mercado ativo. Isso também tem contribuído com o aquecimento do consumo no mundo e automaticamente a falta de produtos para que nós possamos atender o mundo porque nós somos um país exportador”, afirmou.
Confira a entrevista completa ao jornalista Marcelo Torres, do Times Brasil.
📌 ONDE ASSISTIR AO MAIOR CANAL DE NEGÓCIOS DO MUNDO NO BRASIL:
🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais
🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562
🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube
🔷 NAS PRÓXIMAS SEMANAS: FAST Channels: Samsung TV Plus, Pluto, TCL, LG Channels | Novos Streamings
Mais lidas
Lei para criptomoedas atreladas a ativos reais é prioridade, diz 'czar de cripto' da Casa Branca
Governo cogita troca no Ibama que pode facilitar exploração de petróleo na Margem Equatorial
Trump diz que EUA vão assumir e desenvolver Gaza, e que os 2 milhões de palestinos devem sair por enquanto
EUA enviam imigrantes a Guantánamo
Ações do Spotify sobem 10% após empresa registrar primeiro ano lucrativo