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Ibovespa B3 revive dias de tensão: veja as cinco maiores quedas desde 2021 e os gatilhos que estremeceram o mercado

Publicado 05/12/2025 • 18:54 | Atualizado há 38 minutos

Em pouco mais de quatro anos, o Ibovespa B3 foi palco de momentos que testaram o apetite ao risco dos investidores e escancararam como política, pandemia, fiscal e geopolítica formam a tempestade perfeita em uma economia volátil. De fevereiro de 2021 a dezembro de 2025, cinco datas se destacam como os pregões de maior queda diária, cada uma marcada por um choque diferente, mas todas unidas por um elemento comum: incerteza.

Estudo Elos Ayta

22 de fevereiro de 2021, queda de 4,87%

O maior tombo do período se deu quando o Brasil ainda convivia com os reflexos severos da pandemia e incertezas políticas se tornavam corriqueiras no dia a dia do mercado. Naquele mês, a substituição do presidente da Petrobras, decidida pelo governo federal, acendeu alertas sobre interferência política em estatais e provocou fuga de capital estrangeiro. O movimento contaminou todo o Ibovespa B3 e serviu como marco da escalada de desconfiança que se seguiria meses adiante.

05 de dezembro de 2025, queda de 4,31%

Mais recente e emblemática, a queda foi motivada por ruídos políticos de forte impacto. o mercado reagiu negativamente aos rumores envolvendo a possível candidatura de Flávio Bolsonaro à Presidência, reacendendo o temor de polarização e de um cenário eleitoral imprevisível. O dólar disparou, as taxas de juros futuras saltaram e o Ibovespa B3 afundou, refletindo a sensibilidade dos ativos brasileiros à menor alteração no radar político e fiscal.

08 de março de 2021, queda de 3,98%

Menos de três semanas após o tombo de fevereiro, nova onda de aversão ao risco se instalou. O Brasil vivia o ápice das incertezas sanitárias, com deterioração nas expectativas de crescimento e pressões inflacionárias ainda mal dimensionadas. A escalada da curva de juros e ruídos institucionais contribuíram para o clima adverso.

08 de setembro de 2021, queda de 3,78%

Os discursos de tensão institucional marcaram a data. Em meio às manifestações e declarações públicas que ampliaram a percepção de conflito entre os poderes, o mercado reagiu com cautela extrema. A possibilidade de ruptura institucional, mesmo que remota, é sempre um sinal vermelho para o capital global.

26 de novembro de 2021, queda de 3,39%

No cenário internacional, a notícia da variante Ômicron trouxe de volta o fantasma dos lockdowns. As bolsas globais derreteram com o temor de desaceleração econômica e impacto no comércio mundial. O Ibovespa B3 acompanhou o movimento, especialmente pressionado por empresas ligadas ao ciclo econômico e commodities.

Um fio condutor: a imprevisibilidade

O que une todas essas datas, tão distintas em origem e contexto, é a essência de um mercado que opera à base de confiança. Quando política, saúde e geopolítica colocam essa confiança em xeque, o preço aparece nos gráficos.
Seja por interferência estatal, pandemia, tensão institucional ou rumor eleitoral, os episódios mostram que o Ibovespa B3 cai menos pelo fato concreto e mais pela dúvida sobre o que vem depois, e essa, como se sabe, é a variável mais cara de todas.

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