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Ibovespa sobe após acordo EUA-China, mas avanço de dólar e juros limita
Publicado 12/05/2025 • 12:29 | Atualizado há 3 meses
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Publicado 12/05/2025 • 12:29 | Atualizado há 3 meses
KEY POINTS
A B3 é uma das principais empresas de infraestrutura de mercado financeiro no mundo.
Divulgação/B3.
O Ibovespa abriu em alta o pregão desta segunda-feira (12), refletindo a valorização dos índices de ações internacionais, que sobem na esteira do acordo tarifário temporário fechado entre Estados Unidos e China.
A decisão estimula principalmente ações ligadas a commodities, dada a disparada das matérias-primas.
O minério de ferro fechou com ganho de 3,61% hoje em Dalian e o petróleo registrada elevação também acima de 3,00%. Assim, papéis da Vale e da Petrobras têm ganhos próximos a 4,00%; CSN ON vai além, com valorização de 8,64% nesta manhã.
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Já as altas do dólar e dos juros em sintonia com o exterior limitam um avanço do Ibovespa na magnitude das bolsas em Nova York, onde o Nasdaq subia quase 3,49% logo após a abertura há instantes. Isso porque um acordo sino-americano tende a afastar a possibilidade de uma recessão nos Estados Unidos e um consequente desaquecimento global, que resultaria em menos inflação.
“A trégua EUA-China ajuda a reduzir a expectativa de desinflação no mundo”, pontua Carlos Lopes, economista do BV.
Para o estrategista-chefe do Grupo Laatus, Jefferson Laatus, a tendência é de redução de fluxo para mercados como o Brasil que vinham se beneficiando de um processo de rotação de carteiras. “Já tínhamos essa ideia de que, quando houvesse um acordo entre os países, o Brasil voltaria à realidade. Não merecíamos a alta que estávamos vendo na Bolsa e no dólar — a queda. O fluxo deve voltar para os EUA”, avalia Laatus.
Enquanto digerem o acordo sino-americano, os investidores esperam a agenda pesada da semana de indicadores e balanços. Na safra corporativa, hoje a Petrobras divulga seus dados trimestrais após o fechamento da B3. Ao longo da semana, haverá outros resultados, como Eletrobras e JBS.
No campo macroeconômico, sairá a ata do Comitê de Política Monetária (Copom), que elevou a Selic de 14,25% para 14,75% ao ano na semana passada, além de dados de atividade e de inflação.
Hoje (12), o boletim Focus trouxe revisões marginais para baixo, principalmente nas estimativas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). No exterior, também sairão índices de preços dos EUA e o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) fará discurso em evento, na quinta-feira (15).
Os ativos reagem ao acordo fechado entre Estados Unidos e a China para suspender a maioria das tarifas bilaterais por 90 dias. O acordo prevê que os EUA reduzirão as tarifas sobre produtos chineses de 125% para 10%. Além disso, manterão uma tarifa de 20% relacionada ao fentanil.
A China diminuirá suas tarifas sobre produtos americanos de 125% para 10%. Mais cedo, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, afirmou que há “um caminho positivo a seguir” apesar de as tarifas relacionadas ao fentanil, opioide utilizado como medicação para a dor e cujas substâncias são produzidas pela China, continuarem valendo.
Segundo Bessent, o Reino Unido e a Suíça “foram para o começo da fila” no que diz respeito à negociação de acordos comerciais com Washington. Na semana passada, os governos dos EUA e Reino Unido anunciaram um pacto comercial.
“A leitura de certo retorno à normalidade no comércio exterior entre os países deve estancar o pessimismo com o desempenho econômico de ambos”, avalia Silvio Campos Neto, sócio da Tendências Consultoria, em nota.
Na sexta-feira, o Índice Bovespa fechou com alta de 0,21%, aos 136.511,88 pontos, encerrando com elevação pela quinta semana seguida.
Às 10h51, o Ibovespa subia 0,33%, aos 136.959,92 pontos, ante elevação de 0,74%, quando foi à máxima aos 137.519,33 pontos, ante mínima aos 136.404,68 pontos (-0,08%). Entre as quedas, ações de grandes bancos eram destaques, com recuo acima de 1,00% em sua maioria.
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