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Instituto Aço Brasil critica nova tarifa de importação de aço imposta pelos EUA
Publicado 04/06/2025 • 17:26 | Atualizado há 4 meses
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Publicado 04/06/2025 • 17:26 | Atualizado há 4 meses
KEY POINTS
O Instituto Aço Brasil manifestou profunda preocupação com a decisão do governo dos Estados Unidos de elevar para 50% a tarifa de importação sobre o aço, conforme oficializado na última terça-feira (3) pelo presidente norte-americano Donald Trump.
Segundo o Instituto, a decisão ocorre em um momento crítico para o mercado global de aço, que já enfrenta um cenário de excesso de capacidade estimado em 620 milhões de toneladas.
Os números de importação do aço brasileiro pelos EUA demonstram, segundo o Instituto, que a indústria americana não possui capacidade imediata para suprir essa demanda internamente, tornando a imposição da tarifa prejudicial tanto para os exportadores brasileiros quanto para setores industriais dos próprios EUA, que dependem desse insumo.
Diante do impacto, a entidade cobrou uma atuação ativa do governo brasileiro. O apelo é para que os Ministérios das Relações Exteriores (MRE) e do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) trabalhem para reestabelecer o acordo bilateral firmado em 2018..
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A nota reforça ainda o compromisso do setor siderúrgico nacional com um comércio internacional baseado em previsibilidade, regras claras e respeito mútuo.
Os EUA também aumentaram as tarifas sobre a importação de alumínio, o que fez com que a Associação Brasileira do Alumínio também se manifestasse contra a medida.
Confira a nota na íntegra:
O Instituto Aço Brasil recebeu com grande preocupação a elevação da tarifa de importação de aço para 50%, oficializada ontem (3), pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A medida agrava o já delicado cenário global do setor, caracterizado pelo excesso de capacidade na ordem de 620 milhões de toneladas.
A medida intensifica práticas protecionistas e compromete a estabilidade do comércio
internacional de aço. Em 2024, os Estados Unidos importaram 5,6 milhões de toneladas de placas de aço, sendo 3,4 milhões de toneladas provenientes do Brasil. Os dados evidenciam que a demanda por esse insumo não será suprida internamente de forma imediata, tornando a imposição de tarifas adicionais prejudicial, tanto para exportadores brasileiros quanto para setores industriais norte-americanos.
Diante da decisão, ressaltamos a importância da atuação do governo brasileiro, por intermédio dos Ministérios das Relações Exteriores (MRE) e do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), visando o reestabelecimento do acordo bilateral estabelecido em 2018, que permitia a exportação de aço brasileiro aos EUA dentro de cotas, sem a aplicação de tarifas adicionais.
Reafirmamos a disposição da indústria brasileira do aço em contribuir para a construção
de um ambiente de comércio internacional pautado por regras claras, previsibilidade e respeito mútuo. Seguimos confiantes de que, por meio do diálogo e da cooperação entre os governos, será possível encontrar soluções que fortaleçam as relações e beneficiem as cadeias produtivas dos dois países.
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