Janja xinga Elon Musk durante painel do G20 social no Rio
Publicado 16/11/2024 • 20:14 | Atualizado há 6 meses
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Publicado 16/11/2024 • 20:14 | Atualizado há 6 meses
KEY POINTS
A primeira-dama da República, Janja Lula da Silva, durante a cerimônia de lançamento do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 18 da ONU, durante o G20 Social no Rio de Janeir.
LECO VIANA/THENEWS2/ESTADÃO CONTEÚDO
A primeira-dama Rosângela da Silva (Janja) xingou o dono da Tesla e da rede social X (Twitter) gratuitamente no sábado (16) enquanto falava em um painel do G20 Social.
De pé e com o microfone na mão, Janja falava sobre regulamentação de redes sociais quando houve alguma interferência no som. Em tom de brincadeira, ela primeiro falou “alô”, depois “deve ser o Elon Musk” e deu risadas da própria piada.
A primeira-dama, então, disse em tom de deboche: “Eu não tenho medo de vocês, inclusive, f* you (vai se f*), Elon Musk”.
O vídeo começou a circular no X. O deputado federal Nikolas Ferreira (PL – MG) publicou as imagens, e o próprio Elon Musk reagiu com a sigla LOL (dando risadas altas, em inglês). Em um segundo momento, o empresário também disse “Eles vão perder as próximas eleições”.
Horas mais tarde, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que não é preciso ofender ninguém. Ele não citou xingamento que Janja direcionou ao Elon Musk.
“Eu queria dizer para vocês que essa é uma campanha em que a gente não tem que ofender ninguém, não temos que xingar ninguém. Precisamos apenas indignar a sociedade”, disse Lula ao comentar conversa que teve com o papa Francisco sobre campanha contra a fome.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) entrou na polêmica. “Já temos mais um problema diplomático”, escreveu, em referência ao fato de Musk ter sido indicado para um cargo no governo americano pelo presidente eleito dos EUA, Donald Trump.
A última reunião do G20 Social aconteceu no sábado, no Rio de Janeiro. A cúpula divulgou um documento que defende a taxação progressiva dos super-ricos para fundos nacionais e internacionais de financiamento de políticas públicas e menciona a extrema direita. O material reforça que é preciso proteger a democracia da desinformação.
“A democracia está em risco quando forças de extrema direita promovem desinformação, discursos totalitários e autoritários”, relata trecho do documento. Ao longo do material, é reforçada a importância da participação social para defesa da democracia.
Segundo o texto, a transparência e comunicação asseguram uma governança inclusiva, legítima e eficaz. Alguns trechos podem estar associados a falta de regulamentação das redes sociais, que servem como plataforma para propagação de notícias falsas e discursos de ódio.
O documento também reproduz a trilha de finanças do G20, que foi assinada pela presidência brasileira e pede a taxação de grandes fortunas em escala global.
A carta também pede reconhecimento do direito dos povos em controlar sua produção e distribuição de alimentos. Além disso, o documento cita a necessidade de formalização do mercado de trabalho e combate ao trabalho escravo e infantil, tráfico humano e outras formas de exploração da mão de obra.
Ao abordar questões climáticas, o G20 Social aponta que há um “descompromisso de países desenvolvidos e suas elites” com as mudanças no planeta e aquecimento global e solicita a substituição do modelo de produção baseado em combustíveis fósseis por produtos de baixo carbono.
No fim do trecho, o documento sugere a criação do Fundo Floresta Tropical para Sempre (TFFF) para financiar proteção internacional de florestas e “inclusão socioprodutiva” das suas populações.
Por fim, o documento discute uma reforma na Organização das Nações Unidas (ONU) e afirma que o atual modelo é incapaz de manter a paz.
A sugestão do G20 Social é que as instituições internacionais passem a refletir a “realidade geopolítica contemporânea”, com promoção do multilateralismo e ampliação da participação dos países do Sul Global em fóruns decisórios. O texto também replica os interesses do governo brasileiro em modificar, por exemplo, a dinâmica do Conselho de Segurança da ONU.
O ex-presidente Michel Temer declarou nesta segunda-feira, 18, que considera o xingamento feito pela primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, ao empresário Elon Musk como algo nada grave, mas avaliou que a atitude não foi útil.
“Acho que é um momento de certa congregação social que a senhora primeira-dama estava fazendo. Acho que também isso liberou um pouco a sua linguagem, nada grave”, afirmou Temer.
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