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João Brasio: segurança digital da COP30 exige integração total entre mundo físico e virtual
Publicado 15/10/2025 • 17:22 | Atualizado há 2 horas
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Publicado 15/10/2025 • 17:22 | Atualizado há 2 horas
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A proteção contra ataques digitais em grandes eventos, como a COP30, depende de uma cooperação estreita entre o setor público e o privado, além do uso de tecnologias avançadas de monitoramento e resposta a incidentes. Foi o que explicou o especialista em cibersegurança e CEO da Eletron, João Brasio, durante o quadro Cyber Alerta, no programa Radar, do Times Brasil | Licenciado Exclusivo CNBC.
Brasio destacou que a segurança física e a digital são hoje indissociáveis. “Vivemos em um mundo onde o ambiente físico e o digital estão sobrepostos. Eles precisam funcionar em paralelo”, afirmou, lembrando que um simples erro de credenciamento pode permitir a entrada indevida de pessoas em locais de acesso restrito.
O especialista citou que a COP30, prevista para novembro em Belém (PA), deve ter orçamento total de cerca de R$ 6 bilhões, com entre 5% e 15% destinados à cibersegurança — algo entre R$ 300 milhões e R$ 900 milhões. “É um investimento, não um gasto. Sem segurança, o evento pode ser caótico ou nem acontecer”, afirmou. Ele prevê que o percentual pode subir para 20% nos próximos anos, acompanhando o avanço dos ataques digitais.
Brasio ressaltou áreas prioritárias para a proteção digital de eventos:
O especialista defendeu coordenação entre o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), a Polícia Federal e empresas privadas, além de testes de simulação e resposta a incidentes. “Treinar é essencial. Assim como um atleta olímpico, é o treino que garante a reação certa na hora certa”, afirmou.
Ele também reforçou a importância de conscientização e treinamento de todos os profissionais, não apenas das equipes de TI, e do uso de automação e monitoramento contínuo. “Não adianta ter câmeras de alta tecnologia se ninguém está olhando para os monitores”, alertou.
Por fim, Brasio enfatizou que a proteção de dados dos participantes é parte central da segurança, lembrando que o vazamento de senhas ou informações pessoais pode abrir as portas para ataques. Sobre o uso de redes públicas, ele aconselhou: “Usar Wi-Fi público aumenta o risco. Mas, se os dispositivos estiverem atualizados e os sistemas forem bem protegidos, o evento pode operar com segurança.”
O especialista encerrou o quadro com um lembrete direto aos participantes da COP30:
“Levem a lição de casa. Atualizem seus sistemas e se protejam — porque segurança digital, hoje, é responsabilidade de todos.”
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