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Maersk testa uso de etanol em navios e pode fechar acordos com produtores brasileiros
Publicado 21/10/2025 • 07:30 | Atualizado há 9 horas
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Publicado 21/10/2025 • 07:30 | Atualizado há 9 horas
KEY POINTS
Mauro Lima/Unsplash
Maersk testa etanol em navios e avalia produtores brasileiros sustentáveis.
O uso de etanol como alternativa para combustíveis marítimos ganha espaço nos testes realizados pela Maersk, que avalia misturar 10% desse biocombustível na matriz energética de seus navios. A etapa experimental já comprovou viabilidade operacional, abrindo caminho para negociações futuras entre a companhia e produtores do Brasil. Segundo o vice-presidente de Políticas Regulatórias da Maersk na América Latina, Danilo Veras, o próximo passo pode acontecer em um mês, com foco em fornecedores que comprovem práticas sustentáveis.
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Morten Bo Christiansen, vice-presidente sênior responsável pela Transição Energética na empresa, destacou que o etanol pode representar até 100% do combustível empregado nos navios. Ele tratou do impacto causado pelo adiamento, por parte da Organização Marítima Internacional (IMO), da meta de Net-zero para o setor, afirmando que o atraso de um ano nas discussões não altera os planos da Maersk.
Caso a adoção da mistura de 10% de etanol se torne padrão no setor de navegação global, a demanda chegaria a 30 milhões de toneladas, ou 50 bilhões de litros. Atualmente, a Maersk detém 15% desse mercado e já opera 17 navios equipados com tecnologia flex da Everllance, número que deve subir para 25 embarcações dentro de até um ano.
Veras enfatizou que a expansão do uso de etanol não ocorrerá se houver risco de desmatamento. Ele explicou que as futuras discussões devem abordar certificações que garantam sustentabilidade no uso da terra e evidenciem os benefícios ambientais do etanol brasileiro. Segundo Caio Dafico, vice-presidente de Novos Negócios da Atvos, “o etanol brasileiro emite cerca de 80% a menos de carbono em sua produção do que o bunker”, e ainda afirmou que é possível quadruplicar a produção nacional sem desmatamento, intensificando o uso de áreas já destinadas ao agronegócio
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