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Mediana de IPCA 2025 passa de 5,05% para 4,95%, diz Focus, ainda acima do teto da meta
Publicado 18/08/2025 • 11:28 | Atualizado há 2 horas
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Publicado 18/08/2025 • 11:28 | Atualizado há 2 horas
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A mediana do relatório Focus para o IPCA de 2025 caiu de 5,05% para 4,95%, na 12ª baixa seguida. A taxa está 0,45 ponto porcentual acima do teto da meta, de 4,50%. Considerando apenas as 60 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a medida passou de 5,05% para 4,90%.
A projeção para o IPCA de 2026 caiu pela quinta vez consecutiva, de 4,41% para 4,40%. Considerando apenas as 58 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a mediana passou de 4,35% para 4,40%.
O Banco Central (BC) espera que o IPCA some 4,9% em 2025 e 3,6% em 2026, conforme a trajetória divulgada no último comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom). No horizonte relevante, o primeiro trimestre de 2027, o colegiado espera que a inflação em 12 meses seja de 3,4%.
Na última decisão, o comitê manteve a taxa Selic em 15% e afirmou que “antecipa uma continuação na interrupção no ciclo de alta de juros”. O objetivo é examinar os impactos do ajuste já realizado e avaliar se este nível de juros, mantido por um período “bastante prolongado”, é suficiente para que a inflação converja à meta.
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A partir deste ano, a meta de inflação é contínua, com base no IPCA acumulado em 12 meses. O centro é de 3%, com tolerância de 1,5 ponto porcentual para mais ou para menos.
Se a inflação ficar fora desse intervalo por seis meses consecutivos, considera-se que o BC perdeu o alvo. Isso aconteceu após a divulgação do IPCA de junho, no dia 10 de julho. A autoridade monetária publicou uma carta aberta informando que espera queda da taxa para abaixo de 4,50% no fim do primeiro trimestre de 2026.
O estudo também mostra que para a Selic no fim de 2025 permaneceu em 15,0% pela oitava semana consecutiva, após o Comitê de Política Monetária (Copom) ter mantido os juros neste nível na mais recente reunião, em 30 de julho.
No seu comunicado, o Copom afirmou que a incerteza demanda “cautela” na condução da política monetária. “O comitê enfatiza que seguirá vigilante, que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados e que não hesitará em retomar o ciclo de ajuste caso julgue apropriado”, disse o Copom.
Considerando apenas as 65 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, mais sensíveis a novidades, a mediana para a Selic no fim deste ano também se manteve em 15,0%.
A mediana do Focus para a inflação de 2027 permaneceu em 4,0% pela 26ª semana consecutiva. A projeção para o IPCA de 2028 continuou em 3,80%. Um mês antes, era também de 3,80%.
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