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Nelson Wilians, investigado por fraudes no INSS, opta por permanecer em silêncio em depoimento à CPMI

Publicado 18/09/2025 • 15:21 | Atualizado há 1 hora

KEY POINTS

  • O advogado Nelson Wilians, alvo de investigação da Polícia Federal por fraudes no INSS, compareceu nesta quinta-feira (18) à CPMI do INSS como testemunha. Ele se recusou a prestar compromisso de dizer a verdade e fez uso do direito ao silêncio.
  • Logo no início, Wilians afirmou desconhecer Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, apontado como líder do esquema, mas reconheceu manter relação de amizade com o empresário Maurício Camisotti, que foi seu cliente.

Geraldo Magela/Agência Senado

Depondo à CPMI, Nelson Wilians obteve habeas corpus preventivo para permanecer calado

O advogado Nelson Wilians, alvo de investigação da Polícia Federal por fraudes no INSS, compareceu nesta quinta-feira (18) à CPMI do INSS como testemunha. Ele se recusou a prestar compromisso de dizer a verdade e fez uso do direito ao silêncio.

Logo no início, Wilians afirmou desconhecer Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, apontado como líder do esquema, mas reconheceu manter relação de amizade com o empresário Maurício Camisotti, que foi seu cliente.

Segundo relatórios de inteligência financeira, o advogado movimentou R$ 4,3 bilhões em operações suspeitas entre 2019 e 2023. Para a PF, os vínculos entre Wilians e Camisotti extrapolam a relação profissional, envolvendo repasses sem lastro e justificativas que não encontram respaldo em registros oficiais.

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Em uma breve declaração, o advogado disse repudiar os crimes sob investigação. “Lesar um aposentado já é por si só um crime gravíssimo. Lesar milhões de aposentados é um atentado de proporções inaceitáveis, que agride não só um indivíduo, mas toda a sociedade”, declarou. A partir das perguntas, limitou-se a repetir que “nada tem a ver com o objeto da CPMI”.

As investigações indicam que associações controladas por Camisotti e por Antunes, como a Associação dos Aposentados Mutualistas para Benefícios Coletivos (Ambec), teriam descontado irregularmente parte dos pagamentos de aposentados, movimentando R$ 231,3 milhões. A PF estima que o esquema tenha superado R$ 6 bilhões entre 2019 e 2024.

O relator da CPMI, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), questionou se a “fortuna e a ostentação” de Wilians poderiam estar ligadas aos desvios e se a PF teria cometido um erro ao realizar buscas em seus endereços. O advogado respondeu que respeita o trabalho da instituição e disse que apresentará documentos em sua defesa.

A sessão foi interrompida duas vezes a pedido da testemunha. Ainda nesta quinta, estavam previstos os depoimentos de outros convocados, incluindo empresários ligados ao esquema e familiares do “Careca do INSS”.

(Com informações do Estadão Conteúdo e Agência Senado)

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