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No Senado, Bolsonaro questiona governo sobre tarifaço e se defende das investigações: “Não tenho que provar que sou inocente”

Publicado 17/07/2025 • 10:50 | Atualizado há 3 horas

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • O ex-presidente Jair Bolsonaro voltou a se manifestar publicamente nesta quinta-feira (17) sobre as investigações que apuram a tentativa de golpe de Estado em janeiro de 2023.
  • O ex-presidente mencionou os ex-ministros da Defesa Nelson Jobim e Aldo Rebelo, além do ex-presidente José Sarney, como pessoas que teriam declarado que não houve tentativa de golpe.
  • Ele também criticou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, por, segundo ele, ignorar essas opiniões e construir uma narrativa jurídica para sustentar a acusação.

O ex-presidente Jair Bolsonaro voltou a se manifestar publicamente nesta quinta-feira (17) sobre as investigações que apuram a tentativa de golpe de Estado em janeiro de 2023.

“Não tenho que provar que sou inocente. Eles têm que provar que eu sou culpado”, disse Bolsonaro, ao criticar o andamento das investigações e a atuação de membros do Judiciário e do Ministério Público. Segundo ele, as acusações são baseadas em “suposições” e não apresentam provas concretas de sua participação nos atos.

O ex-presidente mencionou os ex-ministros da Defesa Nelson Jobim e Aldo Rebelo, além do ex-presidente José Sarney, como pessoas que teriam declarado que não houve tentativa de golpe. Ele também criticou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, por, segundo ele, ignorar essas opiniões e construir uma narrativa jurídica para sustentar a acusação.

Ao comentar a questão das urnas eletrônicas, o ex-presidente disse que o equipamento é tratado como “vaca sagrada” e criticou a ausência de mecanismos adicionais de auditoria. “Qualquer instrumento eletrônico pode falhar. Só a urna que é infalível?”, questionou.

Defesa do voto impresso

Bolsonaro defendeu sua atuação em favor do voto impresso desde seu período como parlamentar. Relatou que apresentou emenda à reforma política relatada por Rodrigo Maia e que, apesar do veto da então presidente Dilma Rousseff, o Congresso derrubou a decisão com apoio até mesmo do PT.

O ex-presidente também mencionou encontros com ministros do TSE, como Luiz Fux, em que teriam elogiado modelos de urna com voto impresso acoplado. Segundo ele, o Supremo Tribunal Federal decidiu posteriormente, por 8 votos a 3, que o modelo era inconstitucional.

Bolsonaro também contestou a acusação de que teria atentado contra a democracia. “Me acusar de atentar contra a democracia por querer o voto impresso é desconsiderar o parlamento brasileiro”, afirmou.

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Bolsonaro criticou a política externa do governo atual e afirmou que os Estados Unidos podem estar aplicando tarifas ao Brasil por motivos políticos, não econômicos.

“Trump jogou pesado com a China. Não vai jogar pesado com o Brasil?”, afirmou Bolsonaro ao comentar a carta recente do presidente dos EUA, Donald Trump, que teria citado seu nome “quatro ou cinco vezes” e defendido a retomada da democracia no Brasil.

Bolsonaro também questionou a aproximação econômica entre Brasil e China. Segundo ele, o país caminha para uma “dependência econômica exclusiva da China” e poderia, com isso, abandonar o dólar como referência. “Faz o rumo que é a moeda chinesa”, afirmou.

O ex-presidente citou ainda a participação do Brasil nos blocos G7 e Brics, sugerindo que o país está ficando isolado diplomaticamente. “Quando você fala em soberania economicamente, vai ficar nós e a China”, disse.

Bolsonaro voltou a afirmar que o Pix foi criado em seu governo, antes da independência formal do Banco Central, e que se opôs à taxação da ferramenta. “Tinha gente que queria taxar, a taxinha pequenininha. Não”, declarou. Ele atribuiu ao seu governo a economia de R$ 20 bilhões em tarifas bancárias com o uso do Pix.

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