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Novo marco de licenciamento pode ter ‘impacto negativo’ em acordo Mercosul-UE, diz Marina Silva
Publicado 22/05/2025 • 17:00 | Atualizado há 5 meses
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Publicado 22/05/2025 • 17:00 | Atualizado há 5 meses
KEY POINTS
Marina Silva, ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, participa do programa A Voz do Brasil
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou nesta quinta-feira (22) que o novo marco do licenciamento ambiental pode ter um “impacto negativo” na negociação do acordo de livre comércio Mercosul-União Europeia. A declaração ocorreu em entrevista à Globonews.
O Senado aprovou na quarta-feira (21) o projeto de lei 2.159/2021, que estabelece a Lei Geral do Licenciamento Ambiental. A partir da nova regulamentação, algumas empresas e entidades são dispensadas de apresentar licenciamento.
Leia mais:
Rehn defende agilidade do BCE e diz que acordo com Mercosul deve ser ‘próximo passo’ da UE
Ambientalistas criticaram o projeto, o chamando de “mãe das boiadas”, argumentando que ele isentaria muitas atividades agropecuárias de licenciamento.
O Ministério do Meio Ambiente também se posicionou contra a proposição, ressaltando que o PL foi omisso em relação à crise climática.
A questão ambiental é um ponto de resistência da União Europeia para fechar o acordo de livre comércio com o Mercosul.
“Na minha opinião e de vários especialistas, no momento que nós estamos fazendo a finalização do acordo União Europeia-Mercosul, isso marco do licenciamento ambiental pode ter um impacto altamente negativo”, afirmou a ministra.
Marina prosseguiu: “Primeiro, uma das questões fundamentais para que fechássemos o acordo, além de outros aspectos, obviamente, foi o fato de termos políticas públicas que estão conseguindo combater desmatamento, cumprir com aquilo que nós estabelecemos no âmbito do Acordo de Paris.”
Segundo a ministra, “com certeza, esses processos ficarão comprometidos e questões podem ser reabertas”, por causa das mudanças estabelecidas pelo novo marco regulatório.
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