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Nunes se reúne com o MME para tratar da Enel e afirma que situação “chegou ao limite”

Publicado 16/12/2025 • 09:52 | Atualizado há 3 horas

KEY POINTS

  • O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, terá uma reunião com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, para debater o contrato da Enel, cuja concessão é de competência federal.
  • O vendaval da última quarta-feira (10) causou o cancelamento de voos, queda de 1,4 mil árvores e deixou cerca de 2,2 milhões de imóveis sem luz na capital e região metropolitana.
  • Nunes criticou a insuficiência da mobilização da Enel e cobrou intervenção federal na concessionária devido aos transtornos e prejuízos causados pelos apagões recentes, incluindo 3 de grandes proporções em 2023 e 2024.
  • O balanço mais recente da Enel de segunda-feira indicava que 40.450 imóveis em São Paulo ainda estavam sem energia elétrica, apesar da decisão judicial que impôs multa de R$ 200 mil por hora de atraso.

Enel Brasil/Divulgação e

Nunes terá reunião com ministro de Minas e Energia para tratar do contrato da Enel, após 2,2 milhões de imóveis ficarem sem luz.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), afirmou nesta segunda-feira (15), que terá uma reunião com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, na terça-feira (16), para tratar sobre o contrato com a Enel, responsável pelo abastecimento de energia elétrica na capital e na região metropolitana. Ele destacou novamente que a concessão do serviço de fornecimento de energia elétrica é de competência federal.

“Acabei de receber a mensagem que está marcada para amanhã, às 14h30, no Palácio do Governo, uma reunião com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que é quem detém o poder da concessão do contrato com a Enel”, disse o prefeito, em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura. “Nós vamos conversar, apresentar mais uma vez para o ministro todas as questões de sofrimento da população”, disse.

Na última quarta-feira, 10, milhares de pessoas na capital e região metropolitana ficaram sem energia após a passagem de um vendaval, com ventos que atingiram quase 100 km/h. Cerca de 2,2 milhões de imóveis ficaram sem luz e, alguns, sem água por conta da falta de energia para o bombeamento.

O vendaval, efeito de um ciclone extratropical que se formou no Sul do País, também causou o cancelamento de voos e a queda de centenas de árvores na cidade. Conforme os Bombeiros, foram mais de 1,4 mil chamados para este tipo de ocorrência na Grande SP.

Moradores têm relatado transtornos e prejuízos, como perda de estoques de alimentos e dificuldades para usar outros serviços, como os de telefonia e internet, por conta da demora da concessionária em restabelecer o serviço.

Nesta segunda-feira, na atualização mais recente, por volta das 23h, o balanço da Enel indicava que 40.450 imóveis na cidade de São Paulo ainda estavam sem energia elétrica. Somando toda a área de concessão onde a distribuidora opera na Grande SP, o número de clientes afetados sobe para 66.242.

A Enel informou nesta segunda que os imóveis atingidos pelo apagão após a passagem do vendaval estão com a situação normalizada. “No momento, equipes atuam para atender casos registrados nos dias seguintes ao evento climático”, disse a empresa.

Na última sexta, 12, quando a soma dos clientes afetados ainda estava em torno de 700 mil, a Justiça de São Paulo determinou que a Enel restabelecesse o serviço para todos os consumidores em até 12 horas, sob o pagamento de R$ 200 mil de multa por hora atrasada.

Nunes (MDB) já havia criticado a atuação da Enel na última sexta-feira, cobrando uma intervenção federal pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) na concessionária, mesma defesa feita pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) no dia anterior. Nunes também apontou como insuficiente a mobilização da Enel após o blecaute. A concessionária vem informando ter mobilizado mais de 1,5 mil equipes para fazer reparos nas ruas e diz ter investido para melhorar o serviço.

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Na ocasião, o ministro de Minas e Energia apontou “disputa política” nas críticas de Nunes e Tarcísio e afirmou trabalhar para resolver a crise. Não sinalizou, porém, intenção na intervenção federal.

Nunes afirmou que estará acompanhado na reunião da terça-feira por Tarcísio; pela procuradora-geral do município Luciana Sant’Ana Nardi; pelo secretário de Justiça, André Lemos Jorge; e pela procuradora-geral do Estado, Inês dos Santos Coimbra. “A gente não consegue entender como esse empresa ainda permanece com a concessão de energia devido aos tantos problemas que ela tem causado para as pessoas.”

O prefeito de São Paulo ainda lembrou de três apagões de grandes proporções recentes, em novembro de 2023 e em janeiro e outubro de 2024, que deixaram centenas de milhares de clientes no escuro na cidade após a passagem de fortes tempestades.

“É algo que não dá mais para suportar e aturar. A população está sofrendo muito e o governo federal precisar tomar uma atitude, porque é o governo federal que tem essa competência”.

Em 2024, Nunes já havia se encontrado com Silveira, em Brasília. Na ocasião, houve conversa sobre o envio de um decreto à Câmara dos Deputados com melhorias nos contratos de concessão de energia elétrica.

Ele também entregou na época, para o então presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, uma proposta de alteração na lei de concessões para que os municípios tivessem mais autonomia para escolha e na fiscalização das concessionárias de energia elétrica.

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