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Crianças com as melhores habilidades sociais têm pais que fazem essas seis coisas

Publicado 24/02/2025 • 09:14 | Atualizado há 2 semanas

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Redação CNBC

A ausência anterior de normas específicas no Brasil abriu espaço para que crianças e adolescentes conseguissem se cadastrar com facilidade nas bets.

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Crianças que se comunicam bem, lidam eficazmente com as emoções e constroem relacionamentos saudáveis não são apenas naturalmente talentosas nas interações sociais. Elas aprenderam essas habilidades com seus pais ou adultos de confiança.

Eu trabalhei com milhares de crianças e famílias, muitas vezes ajudando-as a lidar com momentos difíceis. Habilidades interpessoais — como empatia, comunicação, estabelecimento de limites e resolução de conflitos — são essenciais durante os maiores desafios da vida.

Elas também moldam a forma como as crianças lidam com o estresse diário, amizades e dinâmicas familiares.

Veja as seis coisas que os pais que criam filhos com fortes habilidades interpessoais fazem regularmente:

Eles têm discussões honestas e apropriadas para o desenvolvimento

Em vez de protegerem seus filhos e evitarem tópicos difíceis, como doença, morte ou grandes mudanças na vida, esses pais constroem relacionamentos de confiança abordando conversas difíceis com abertura, honestidade e compaixão.

Eles usam uma linguagem simples e clara, convidando para perguntas, ensinando às crianças que é normal falar sobre tópicos desconfortáveis e procurar apoio.
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Pais que criam um ambiente doméstico onde as crianças se sentem seguras para expressar seus pensamentos e emoções criam filhos que têm mais facilidade para se comunicar e se defender.

Eles ajudam seus filhos a nomear e processar grandes emoções

Esses pais se sentem à vontade para nomear e demonstrar suas próprias emoções na frente dos filhos, incluindo alegria e diversão em tempos difíceis.

Quando seus filhos se sentem frustrados, tristes ou sobrecarregados, eles não descartam essas emoções nem dizem coisas como: “Não chore”, “Não é um grande problema” ou “Você está bem.”

Em vez disso, eles validam a experiência da criança:

“Tudo bem chorar. Eu estou aqui com você.”
“Vejo que você está se sentindo chateado.”
“Seus sentimentos fazem sentido.”

Isso ensina as crianças que todos os sentimentos são válidos, ajuda-as a aprender e praticar estratégias de enfrentamento para regular suas emoções, e permite que se sintam seguras para se expressar.

Eles fomentam empatia e a capacidade de ver o ponto de vista do outro

Quando surgem conflitos ou desafios, esses pais não forçam desculpas rápidas. Em vez disso, orientam seus filhos a considerar os sentimentos da outra pessoa, fazendo perguntas como:

“Como você acha que seu amigo se sente sobre o que acabou de acontecer?”
“Seu irmão parece estar bem agora?”
“O que você acha que ajudaria a fazê-lo se sentir melhor?”

Isso ajuda as crianças a desenvolver habilidades de perspectiva, dando-lhes uma melhor compreensão do que está sob seu controle, e mostrando como suas ações e fatores externos impactam os outros — tornando suas desculpas mais significativas e seus relacionamentos mais fortes.

Eles incentivam a resolução de problemas e o estabelecimento de limites

Em vez de intervir imediatamente para resolver conflitos ou aliviar desconfortos, esses pais capacitam seus filhos a enfrentar os desafios por conta própria. Em vez de ditar soluções, eles perguntam:

“O que você acha que poderíamos tentar para melhorar isso?”
“Você gostaria de algumas ideias ou prefere tentar algo primeiro?”

Eles ajudam seus filhos a reconhecer quando precisam estabelecer um limite, ensinando-os a expressar os limites de forma clara e respeitosa:

“Eu não gosto disso. Por favor, pare.”
“Eu preciso de um pouco de espaço agora.”
“Eu não estou confortável com isso.”

Combinando resolução de problemas com estabelecimento de limites, os pais ajudam seus filhos a desenvolver a confiança para se defender e lidar com desafios sociais.

Eles também reconhecem que nem toda situação tem uma solução clara ou uma resposta rápida — e, nesses momentos, concentram-se em oferecer apoio.

Eles preparam as crianças para o que esperar

Em vez de empurrar seus filhos para novas interações e esperar que eles se adaptem, esses pais preparam as crianças para o sucesso, preparando-as com antecedência e dando oportunidades para praticar.
Eles ajudam seus filhos a se sentirem mais confiantes ao:

Falar sobre o que esperar antes de um novo evento, como um procedimento médico ou festa de aniversário: “Vamos ao médico para um check-up. Eles vão medir como você está crescendo, ouvir seu coração e pulmões, e olhar dentro dos seus ouvidos, nariz e boca.”

Fazer simulações de interações difíceis, como defender suas necessidades: “Vamos praticar o que você pode dizer se alguém continuar perguntando por que você não pode comer o cupcake.”

Ensinar como estabelecer limites em situações sociais: “Se alguém estiver pressionando você a fazer algo que parece inseguro ou desagradável, o que você pode dizer?”

Eles usam o brincar para ensinar habilidades sociais e emocionais

Brincar não é apenas sobre se divertir. Os pais que vejo criando filhos socialmente e emocionalmente habilidosos não têm medo de ser bobos, mas também entendem que o brincar é a forma natural da criança processar emoções, superar desafios e construir relacionamentos.

Eles Participam de brincadeiras para ajudar as crianças a lidar com situações ou sentimentos difíceis: “Uau! Vamos tirar esses sentimentos de raiva de uma maneira segura.

Você pode fingir ser um urso ou imaginar que está apagando as velas de aniversário!”.

Priorizam momentos de brincadeira não estruturados para que as crianças se sintam conectadas e desenvolvam sua própria criatividade, cooperação e confiança: “Agora você tem toda a minha atenção.

O que você gostaria de brincar? Quero que você seja o responsável pelo jogo.”
Usam momentos de brincadeira para se preparar para novas experiências e ensinar limites, empatia e comunicação: “O Teddy precisa de um check-up! Você pode brincar de médico com ele?”

Ao valorizar a brincadeira, esses pais estabelecem conexão e confiança, enquanto ajudam seus filhos a desenvolver habilidades sociais e emocionais que são fundamentais para o crescimento e o desenvolvimento — e que os acompanharão por toda a vida.

Kelsey Mora é Especialista Certificada em Vida Infantil e Conselheira Clínica Profissional Licenciada, que fornece suporte, orientação e recursos personalizados para pais, famílias e comunidades impactadas por condições médicas, trauma, luto e o estresse da vida cotidiana.

Ela é proprietária de uma prática particular, mãe de dois filhos, criadora e autora dos Cadernos de Métodos, e Diretora Clínica da organização sem fins lucrativos Pickles Group.

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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.

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