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Petrobras aprova Plano de Negócios com investimentos de US$ 109 bilhões até 2030
Publicado 27/11/2025 • 22:56 | Atualizado há 14 minutos
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Publicado 27/11/2025 • 22:56 | Atualizado há 14 minutos
KEY POINTS
Divulgação/Petrobras
Petrobras divulgou balanço nesta quinta-feira (6).
A Petrobras aprovou o Plano de Negócios 2026–2030, que prevê US$ 109 bilhões em investimentos ao longo do período. Do total, US$ 91 bilhões compõem a Carteira em Implantação e US$ 18 bilhões correspondem a projetos em avaliação. A companhia mantém as diretrizes do Plano Estratégico 2050, com foco em óleo e gás, transição energética, sustentabilidade financeira e diversificação em negócios de baixo carbono.
O plano reforça a disciplina de capital diante do cenário de preços mais baixos do petróleo, com iniciativas de eficiência operacional e otimização de gastos. A Petrobras projeta economia de US$ 12 bilhões em gastos operacionais gerenciáveis entre 2025 e 2030, o equivalente a uma redução média anual de 8,5% em relação ao plano anterior. As ações incluem ajustes em plataformas sem produção, otimização da logística aérea e marítima e postergação de serviços não prioritários.
Na área de Exploração e Produção, o plano destina US$ 69,2 bilhões à carteira em implantação, com 62% voltados ao pré-sal, 24% ao pós-sal, 10% à exploração e 4% a projetos em terra, águas rasas e iniciativas de descarbonização. A companhia prevê novos sistemas de produção, incluindo oito unidades até 2030, além de cerca de 100 poços complementares no período.
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A Petrobras projeta pico de produção de 2,7 milhões de barris por dia de óleo em 2028 e pico de 3,4 milhões de barris equivalentes de óleo e gás por dia em 2028 e 2029. Para 2025, a estimativa atual é de 2,4 milhões de barris por dia, com conclusão do ano na banda superior da meta divulgada anteriormente.
No segmento de Refino, Transporte e Comercialização, os investimentos somam US$ 15,8 bilhões. A companhia pretende elevar a capacidade instalada de processamento de 1,8 milhão para 2,1 milhões de barris por dia até 2030, com projetos nas refinarias existentes. A participação do diesel na produção deve avançar de 40% para 45% até o fim do quinquênio, acompanhada da expansão da oferta de Diesel S-10 e de projetos de biorrefino, como produção de SAF e diesel renovável.
No gás natural e em energias de baixo carbono, os investimentos previstos chegam a US$ 4 bilhões. Os projetos incluem ampliação da oferta nacional de gás, possíveis novas termelétricas no Complexo de Energia Boaventura e a renovação da frota marítima com a construção de 20 navios de cabotagem, 18 barcaças e o afretamento de 40 embarcações de apoio.
Transição energética e metas climáticas
O plano prevê US$ 13 bilhões em transição energética, cerca de 12% do Capex total. Os recursos contemplam combustíveis de baixo carbono, como etanol, biodiesel, biometano, diesel renovável, SAF e biobunker, além de investimentos em energia solar, eólica onshore, hidrogênio de baixa emissão, captura e armazenamento de carbono e armazenamento de energia.
As metas climáticas incluem reduzir em 30% as emissões operacionais totais até 2030, eliminar a queima de rotina em flare, limitar a intensidade de emissões no E&P a 15 kgCO₂e por barril e ampliar a participação de energias renováveis. A companhia mantém o compromisso de atingir neutralidade de emissões operacionais até 2050.
Dividendos, financiabilidade e impacto econômico
A Petrobras estabeleceu limite de dívida bruta de US$ 75 bilhões, com convergência para US$ 65 bilhões ao fim do período. O fluxo de caixa projetado permite estimativa de dividendos ordinários entre US$ 45 bilhões e US$ 50 bilhões até 2030.
Os investimentos representam cerca de 5% dos investimentos previstos no Brasil e têm potencial de gerar e sustentar 311 mil empregos diretos e indiretos. A empresa estima recolher R$ 1,4 trilhão em tributos a municípios, estados e União nos próximos cinco anos.
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