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Polícia prende segundo suspeito de roubo de obras avaliadas em até R$ 1 milhão em São Paulo
Publicado 19/12/2025 • 12:16 | Atualizado há 2 horas
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Publicado 19/12/2025 • 12:16 | Atualizado há 2 horas
KEY POINTS
A Polícia Civil de São Paulo prendeu temporariamente o segundo suspeito de envolvimento no roubo à Biblioteca Mário de Andrade, ocorrido no início do mês. Na ação criminosa, foram levadas 13 gravuras de Henri Matisse e Candido Portinari, com valor estimado entre R$ 700 mil e R$ 1 milhão, segundo especialistas ouvidos pelo Estadão. As obras integravam a exposição “Do livro ao museu: MAM São Paulo e a Biblioteca Mário de Andrade”.
A prisão foi realizada na quinta-feira (18), pela 1ª Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas (Cerco). Um primeiro suspeito já havia sido detido no dia 8 e teve a prisão mantida após decisão judicial.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública, as investigações continuam para localizar e prender um terceiro envolvido, que já foi identificado. A polícia também trabalha na tentativa de recuperar as obras roubadas.
Leia também: Obras de Matisse e Portinari são roubadas da Biblioteca Mário de Andrade; veja quais são
Para evitar que as gravuras sejam levadas para fora do país, a Prefeitura de São Paulo acionou a Interpol. A organização mantém um banco de dados internacional e um aplicativo utilizados na identificação e recuperação de obras de arte furtadas ou roubadas.
Inaugurada em 1926, a Biblioteca Mário de Andrade é a segunda maior do Brasil e possui um acervo de aproximadamente 327 mil livros, entre eles cerca de 51 mil obras raras. O edifício, tombado em 1992, passou por reforma entre 2007 e 2011. Localizado na Rua da Consolação, o prédio recebeu o nome atual em 1960, em homenagem ao escritor Mário de Andrade.
O roubo retoma um debate já observado em casos internacionais emblemáticos, como o do Museu do Louvre, sobre segurança e gestão de acervos públicos, e também chama a atenção do mercado de arte, no qual obras de artistas como Henri Matisse e Candido Portinari apresentam alta liquidez internacional. Especialistas destacam que gravuras, por serem mais fáceis de transportar, ocultar e revender do que pinturas de grande formato, figuram entre os alvos preferenciais de quadrilhas especializadas, muitas vezes destinadas ao mercado ilegal ou utilizadas como moeda de troca em outras atividades criminosas.
Episódios desse tipo também aumentam a pressão sobre instituições culturais para a revisão de protocolos de segurança, contratação de seguros e adoção de sistemas de rastreamento, medidas que tendem a elevar custos operacionais e agravar restrições orçamentárias já enfrentadas por museus e bibliotecas públicas.
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