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‘Política de preços da Petrobras gera insegurança no mercado’, afirma presidente da Abicom
Publicado 27/03/2025 • 09:31 | Atualizado há 8 meses
Publicado 27/03/2025 • 09:31 | Atualizado há 8 meses
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O preço da gasolina e do diesel vendidos pela Petrobras continua mais alto do que os oferecidos pelo mercado no Golfo do México, onde refinarias dos Estados Unidos são usadas como referência pelos importadores, segundo relatório da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom).
Em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC nesta quinta-feira (27), Sérgio Araújo, presidente executivo da companhia, comentou sobre o comportamento da companhia no mercado.
“Publicamos diariamente os preços praticados pelas refinarias brasileiras, em especial a Petrobras, que possui o maior número de refinarias e oferece o maior volume de derivados no Brasil. Comparamos esses valores com os preços do mercado internacional. Nosso relatório é divulgado sempre pela manhã. O de hoje será publicado em alguns minutos, mas o de ontem refletiu o fechamento do mercado do dia anterior, ou seja, da segunda-feira (24). Naquele momento, os preços praticados no mercado nacional estavam um pouco abaixo da paridade internacional, na ordem de 1%”, afirmou.
Araújo explicou que fatores como a desvalorização do dólar e a guerra na Ucrânia impactam os preços, gerando oscilações.
“A abertura do mercado hoje já mostra que os preços no mercado nacional estão alinhados com a paridade de importação”, complementou.
Sobre a política de preços da Petrobras, ele destacou que há incertezas para investidores e importadores.
“A política adotada pela Petrobras gera muita insegurança para o mercado, tanto para investimentos quanto para operações de importação. É importante lembrar que a importação é necessária para o abastecimento nacional. Se interrompêssemos as importações de diesel, poderíamos ter um déficit de até X% da demanda. No caso da gasolina, esse percentual gira em torno de Y%”, disse.
Ele acrescentou que, por um período, a Petrobras manteve o preço do diesel congelado por mais de um ano, o que levou a uma defasagem que chegou a superar 30%, ou aproximadamente R$ 1 por litro. “Isso torna inviável a realização das operações de importação”, apontou Araújo.
Atualmente, os preços da Petrobras estão mais alinhados com os custos de importação, permitindo que as operações ocorram.
“Nos últimos dias, o preço da Petrobras tem ficado superior ao da paridade de importação, o que viabiliza melhor as operações. No entanto, a falta de uma política de preços transparente gera insegurança no mercado. Ainda assim, estamos em um período de safra, quando a demanda por óleo diesel é mais aquecida, o que tem mantido as importações em curso. Nossa expectativa é que, em março, o volume importado de óleo diesel supere 1,3 milhão de metros cúbicos, enquanto o da gasolina deve ficar entre 250 mil e 300 mil metros cúbicos”, concluiu.
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