Publicado 07/12/2024 • 19:50
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Em entrevista exclusiva ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, diretamente de Roma, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, comentou sobre o acordo firmado entre Mercosul e União Europeia (UE) nesta semana e mostrou otimismo para a aprovação do tratado dos países que fazem parte dos blocos.
“São dois grandes blocos econômicos, é um fato histórico, importantíssimo, de importância social. E significa emprego, renda, oportunidade, abertura de mercado econômico. É uma mensagem boa para o mundo. Em um mundo fragmentado, um mundo em tensão, você está mostrando que o diálogo pode construir um ganha-ganha”, afirmou Alckmin.
“Acreditamos que com diálogo, esclarecendo, mostrando o caminho, acho que será aprovado no conselho do bloco, no parlamento europeu e nos nossos países, Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, que internalizam o acordo”, completa o vice-presidente.
Em decisão histórica na sexta-feira (6), o Mercosul e a União Europeia (UE) fecharam o acordo de livre comércio nesta sexta-feira (6), no último dia da Cúpula de Chefes de Estado do bloco sul-americano, em Montevidéu, no Uruguai.
Negociado desde 1999, o tratado visa eliminar grande parte das tarifas alfandegárias entre Mercosul e União Europeia.
Apesar de concluído, o acordo não entra em vigor de imediato. O texto ainda será traduzido para todos os idiomas oficiais dos países antes de ser submetido à aprovação do Parlamento Europeu e do Mercosul.
A expectativa é que a assinatura final ocorra em até um ano e meio. Caso seja formalizado, o pacto resultará no maior bloco comercial do mundo. Somados, o Mercosul e a UE representam um PIB de mais de US$ 20 trilhões e um mercado de 750 milhões de pessoas.