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Brasileiros temem alta nos preços com tarifaço de Trump e rejeitam medida, aponta pesquisa Genial/Quaest
Publicado 20/08/2025 • 09:14 | Atualizado há 16 minutos
Publicado 20/08/2025 • 09:14 | Atualizado há 16 minutos
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Helio Montferre/Ipea
A maioria dos brasileiros acredita que as tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre produtos do país vão aumentar o preço dos alimentos. Segundo pesquisa da Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (20), 64% dos entrevistados preveem alta, 13% esperam que os preços se mantenham e 18% acreditam em redução.
Além disso, 77% dos entrevistados afirmam que a medida vai prejudicar sua vida, número similar ao registrado em julho (79%). Apenas 20% acreditam que não haverá efeitos negativos, contra 17% no levantamento anterior.
A pesquisa ainda revela que 71% dos brasileiros consideram errada a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor tarifas sobre produtos brasileiros alegando suposta perseguição a Jair Bolsonaro. Em julho, esse índice era ligeiramente maior, de 72%. Apenas 21% da população avalia a medida como correta, ante 19% no levantamento anterior.
Para Felipe Nunes, CEO da Quaest, a melhora na aprovação de Lula é fruto da combinação de fatores políticos e econômicos.
“A percepção do comportamento do preço dos alimentos trouxe alívio às famílias e reduziu a pressão sobre o custo de vida. Ao mesmo tempo, a postura firme de Lula diante do tarifaço imposto por Donald Trump foi vista como sinal de liderança e defesa dos interesses nacionais. Menos pressão inflacionária somada à imagem de um presidente que reage a desafios externos ajudam a explicar o avanço de sua aprovação neste momento”, disse ele.
A aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cresceu pela segunda vez consecutiva e chegou a 46%, de acordo com a pesquisa. A desaprovação recuou no limite da margem de erro, que é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos, e foi a 51%, ainda acima da aprovação.
A melhora foi puxada pela região Nordeste, beneficiários do Bolsa Família e eleitores com 60 anos ou mais.
Em julho, na última rodada do levantamento, os que aprovavam o trabalho do presidente eram 43% e os que reprovavam, 53%.
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A recuperação de Lula ocorreu principalmente na região Nordeste, a única em que ele é mais aprovado do que desaprovado. O petista ganhou 7 pontos de aprovação, saindo de 53% para 60%, o maior percentual registrado no ano. A desaprovação caiu no mesmo ritmo, para 37%.
O presidente também registrou melhora na região Sul, onde a aprovação foi de 35% para 38%, mas o índice ainda é inferior à desaprovação, que permaneceu em 61%; nas regiões Centro-Oeste e Norte, que foram agrupadas pela pesquisa, os que aprovam a gestão petista cresceram de 40% para 44%, e a reprovação caiu de 55% para 53%.
A região Sudeste foi a única em que não houve variação fora da margem de erro. A aprovação oscilou positivamente em dois pontos porcentuais, para 42%, e a desaprovação negativamente em um ponto, para 55%.
O levantamento entrevistou presencialmente 12.150 pessoas com 16 anos ou mais, sendo 2.004 para o cenário nacional e o restante para as análises estaduais, entre os dias 13 a 17 de agosto. O nível de confiança é de 95%.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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