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Brasil não entrará em guerra comercial, diz Padilha; líder do Canadá promete ‘resposta firme’
Publicado 11/02/2025 • 15:33 | Atualizado há 6 meses
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Publicado 11/02/2025 • 15:33 | Atualizado há 6 meses
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Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou nesta terça-feira (11) que o governo brasileiro não pretende entrar em uma guerra comercial com os Estados Unidos, após o presidente norte-americano, Donald Trump, impor uma tarifa de 25% sobre o aço.
O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, disse que conversará com outros aliados ocidentais sobre uma resposta “firme e clara” à tarifa (leia mais abaixo).
Segundo dados do American Iron and Steel Institute, o Canadá é o principal exportador de aço para os EUA, seguido pelo Brasil.
Padilha foi questionado sobre uma possível retaliação à medida e respondeu que o governo “não discutiu essa possibilidade” e se posicionou contra uma escalada comercial.
“O Brasil não incentiva e não entrará em nenhuma guerra comercial. Sempre estaremos a favor do fortalecimento do livre comércio”, disse o ministro.
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A posição de Padilha contrasta com declarações anteriores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No mês passado, Lula afirmou que o Brasil responderia na mesma moeda caso Trump impusesse tarifas aos produtos brasileiros.
“É muito simples: se ele taxar os produtos brasileiros, o Brasil taxará os produtos exportados pelos Estados Unidos”, afirmou.
Apesar da possibilidade de retaliação, o presidente ressaltou que sua preferência é fortalecer os laços comerciais com os EUA, o segundo maior parceiro comercial do Brasil, atrás da China.
“Quero respeitar os Estados Unidos e quero que Trump respeite o Brasil. Apenas isso”, afirmou Lula.
O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, disse nesta terça-feira (11) que conversará com outros aliados ocidentais sobre uma resposta “firme e clara” à tarifa.
Em Paris, durante conferência sobre inteligência artificial (IA), o premiê afirmou que a tarifa sobre metais do Canadá é “totalmente injustificada”, já que o aço e o alumínio canadenses são enviados para os EUA para serem usados na produção de equipamentos militares, navios, veículos e outros bens manufaturados.
“Trabalharemos com a administração americana nas próximas semanas para destacar os impactos negativos para os americanos e canadenses dessas tarifas inaceitáveis. Também trabalharemos com nossos parceiros e amigos internacionais”, disse Trudeau, que deixará o cargo de primeiro-ministro no próximo mês. “E se for necessário, nossa resposta, é claro, será firme e clara.”
A Amcham Brasil (Câmara Americana de Comércio para o Brasil), organização que promove o comércio, os investimentos e as relações empresariais entre o Brasil e os Estados Unidos, se manifestou sobre a questão da taxas dos EUA no comércio de aço e alumínio.
Em nota, a entidade “espera que os governos do Brasil e dos Estados Unidos busquem uma solução negociada para preservar o comércio bilateral, que tem registrado recordes nos últimos anos, com ganhos para ambas as economias e expressivo superávit para o lado americano”.
Disse, ainda, que “de acordo com as estatísticas americanas (US ITC), os Estados Unidos registraram superávit de US$ 7,3 bilhões com o Brasil em 2024, um aumento de 31,9% em relação a 2023. Esse valor representa o sétimo maior saldo dos Estados Unidos com um parceiro individual naquele ano”.
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