Publicado 30/01/2025 • 11:32
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Em coletiva na manhã desta quinta-feira (30) no Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que 2025 será o ano mais importante do seu mandato. É a primeira entrevista a repórteres desde que trocou o comando da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom).
A respeito de novas medidas fiscais, Lula afirmou que não prevê novidades neste momento. “Não tem outra medida fiscal. Se apresentar ao longo do ano a necessidade, podemos discutir”, disse. Ele falou que o governo irá pensar em um desenvolvimento sustentável do país. “Se depender de mim, não tem outra medida fiscal”, disse.
Lula repetiu o mantra que tem adotado nos últimos dias e afirmou que 2025 será o ano de uma “grande colheita”. “2025 é o ano mais importante desse meu mandato, porque quando assumimos o governo a gente tinha muita clareza da dificuldade que íamos encontrar, porque era público pela divulgação de vocês que o País estava desmontado”, afirmou.
“É o ano que a gente começa a grande colheita do que foi plantado em 2023 e 2024. Foi quase que uma reconstrução das coisas do país para que a gente pudesse fazer ele voltar a funcionar, a ser respeitado no mundo, que tenha importância no cenário político internacional. E é isso que nós agora queremos trabalhar com o povo brasileiro”, disse o presidente.
“Eu não sou daqueles que passam o governo inteiro tentando jogar a culpa em cima do outro e não pensam o que vão fazer daqui para frente”, seguiu Lula. “Eu resolvi então que a gente deveria pegar o país, a gente deveria reconstruir o país para que a gente pudesse, depois do mandato presidencial, entregar o país de forma mais civilizada possível, da forma mais democrática possível, com crescimento sustentável, com distribuição de renda e com a maior política de inclusão social que esse país já teve conhecimento”.
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O presidente reconheceu a ausência nas falas com a imprensa. “Não lembro qual foi a última entrevista que dei, faz tempo. Primeiro porque em setembro bati a cabeça e depois porque em dezembro tive de fazer um procedimento. Hoje estou aqui 100% recuperado, preparado para as lutas que vierem a partir de agora. Voltei a fazer ginástica, musculação, posso fazer a viagem que quiser”, declarou.
Lula citou ainda um hábito do ex-presidente do México André Manuel López Obrador, as “mañaneras”, entrevistas coletivas que o mexicano dava à imprensa das 6h às 8h, diariamente. O petista, no entanto, disse que “aqui no Brasil a cultura nossa não permite, porque nem vocês terão pergunta todos os dias e nem eu terei resposta todos os dias”.
O presidente defendeu que “a democracia será a grande derrotada se permitirmos o crescimento da extrema-direita e fake news” e que pretende se dedicar neste ano para viajar pelo Brasil.
“Estou convencido que vamos terminar o mandato com situação extremamente positiva”, reforçou, adiantando que o País deve crescer de 3,5% a 3,7% em 2024.
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