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Exclusivo: governo espera que Ibama libere licença para Petrobras prospectar petróleo na Margem Equatorial, diz ministro
Publicado 20/02/2025 • 15:09 | Atualizado há 4 meses
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Publicado 20/02/2025 • 15:09 | Atualizado há 4 meses
KEY POINTS
O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Goés, afirmou que a expectativa do governo é de que o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) conceda em breve a licença necessária para a Petrobras realizar a prospecção de petróleo na Margem Equatorial.
Segundo Goés, todas as exigências do órgão ambiental foram cumpridas, incluindo a construção de um hospital para atendimento de fauna no município de Oiapoque (AP), que será concluído em março. “As condicionantes resolvidas, a expectativa é de resposta do Ibama”, disse, em entrevista exclusiva ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC nesta quinta-feira (20).
Goés defendeu a exploração como estratégica para a economia brasileira, destacando que o pré-sal pode entrar em declínio até 2032. “Se rapidamente o Brasil não mobilizar essas reservas, isso pode comprometer muito a economia brasileira, a indústria e a agricultura, além de tornar o país um importador de combustível”, disse.
Ele ressaltou que o potencial da Margem Equatorial pode ultrapassar 16 bilhões de barris de petróleo, o que tornaria essa exploração essencial para garantir a transição energética e o crescimento da indústria nacional.
Sobre a polêmica envolvendo o Ibama, o ministro minimizou as críticas feitas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao órgão e negou que haja qualquer relação entre a liberação da pesquisa e a realização da COP30, que ocorrerá em novembro.
“O Brasil tem entregue mais do que pactuou nas conferências mundiais. O mundo não tem cumprido suas metas, enquanto o Brasil é exemplo de responsabilidade ambiental”, disse. Goés ainda ressaltou que o estado do Amapá, onde ocorrerá a exploração inicial, é carbono negativo, ou seja, captura mais carbono do que emite.
O ministro também destacou que o governo está se preparando para os impactos econômicos da possível exploração. Segundo ele, o Estado e as comunidades tradicionais estão sendo capacitados para integrar a cadeia produtiva, incluindo a formação de mão de obra e o fortalecimento de setores como bioeconomia, agronegócio e pesca. “Precisamos garantir que os frutos da exploração de um recurso não renovável sejam investidos em setores sustentáveis”, afirmou.
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