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Minerais críticos: nova política tem que impedir que o Brasil continue como exportador de commodities

Publicado 11/12/2025 • 12:00 | Atualizado há 2 horas

KEY POINTS

  • A Política Nacional de Minerais Críticos e Estratégicos, lançada pelo governo federal, representa um passo decisivo para posicionar o Brasil no centro das cadeias globais da transição energética, segundo o deputado federal Arnaldo Jardim (Cidadania-SP).
  • Em entrevista ao Times Brasil - Licenciado Exclusiva CNBC nesta quinta-feira (11), o político destacou que minerais como lítio, terras raras, grafite e cobre se tornaram essenciais não apenas para baterias de carros elétricos e turbinas eólicas.
  • Eles são importantes para setores de digitalização, data centers e inteligência artificial.

A Política Nacional de Minerais Críticos e Estratégicos, lançada pelo governo federal, representa um passo decisivo para posicionar o Brasil no centro das cadeias globais da transição energética, segundo o deputado federal Arnaldo Jardim (Cidadania-SP).

Em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusiva CNBC nesta quinta-feira (11), o político destacou que minerais como lítio, terras raras, grafite e cobre se tornaram essenciais não apenas para baterias de carros elétricos e turbinas eólicas, mas também para setores de digitalização, data centers e inteligência artificial. “Esses minerais, que eram até pouco conhecidos, se tornaram relevantes e são frutos, inclusive, de disputa internacional”, afirmou. “Estão pesando na geopolítica.”

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Segundo Jardim, a nova política busca evitar que o país permaneça apenas como exportador de commodities e defendeu uma estratégia para processar e transformar esses minerais no próprio território.

“Acho correto que o Brasil não pode ser só exportador dos minerais. Nós estamos definindo uma estratégia para que isso seja processado aqui, beneficiado aqui”, disse.

Jardim afirmou que o parecer que está elaborando reúne contribuições dos projetos e envolve amplo diálogo com governo, setor produtivo e organismos internacionais. “O BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) designou um grupo que tem dados e subsídios muito importantes”, disse. O texto, segundo ele, estará pronto para avançar logo no retorno dos trabalhos legislativos, em fevereiro.

Entre os obstáculos identificados para o avanço dessa cadeia produtiva, o deputado destacou o baixo conhecimento geológico do território brasileiro. “Só temos realmente mapeados 30% do território nacional”, afirmou, ao defender investimentos em levantamentos detalhados.

Jardim lembrou que, mesmo com dados incompletos, o Brasil já aparece como a segunda maior reserva conhecida de terras raras no mundo, com 23% do total mapeado, atrás apenas da China.

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