Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no
Preso no ‘dia da marmota’, Brasil perde atratividade frente ao México, avalia J.P. Morgan
Publicado 27/11/2024 • 18:37 | Atualizado há 1 ano
Grupo TIM ganha indenização judicial bilionária na Itália
Após mudança de tom de Trump, Departamento de Justiça libera milhares de arquivos Epstein
Palo Alto Networks amplia parceria com Google Cloud em acordo multibilionário
TikTok assina acordo para criar nova joint venture nos EUA; entenda
O que vem pela frente para a mídia em 2026? Executivos anônimos fazem previsões ousadas
Publicado 27/11/2024 • 18:37 | Atualizado há 1 ano
KEY POINTS
Fachada da J.P. Morgan
Foto: Gideon Benari/Flick
O J.P. Morgan, uma das maiores instituições financeiras globais, publicou um relatório que reavalia suas expectativas para mercados emergentes na América Latina. O documento rebaixa a recomendação para ações brasileiras, antes listadas como “overweight” (acima da média do mercado), para “neutro”, enquanto eleva a perspectiva para o mercado mexicano.
A análise enfatiza os desafios persistentes do Brasil em resolver seus problemas fiscais e aponta o México como uma alternativa mais promissora devido a fatores externos e internos favoráveis.
O relatório descreve o Brasil como preso em um “eterno dia da marmota“, uma referência à recorrência de debates e desafios fiscais sem avanços concretos. Para os analistas, o país enfrenta dificuldades em implementar ajustes estruturais que estabilizem sua dívida pública.
Embora o governo tenha anunciado medidas de corte de gastos, o J.P. Morgan aponta que elas dependem de aprovação no Congresso e correm risco de desidratação durante o processo legislativo.
A instituição destacou ainda a rigidez orçamentária e a falta de apoio político como obstáculos adicionais para a implementação de reformas consistentes. O cenário fiscal, somado a um ciclo de aumento das taxas de juros até 2025, reforça a visão de que o ambiente econômico brasileiro seguirá desafiador, especialmente para investidores.
Além disso, o crescimento mais lento da China e a redução nos preços de commodities, vitais para o Brasil, adicionam pressões externas ao já complexo panorama interno.
Em contraste, o J.P. Morgan vê o México como um mercado promissor, recebendo uma elevação na recomendação para “overweight”. A decisão reflete uma combinação de fatores externos, como o forte crescimento econômico dos Estados Unidos e a correlação direta com a produção industrial mexicana, além de um ciclo de queda nos juros promovido pelo banco central local.
O relatório destaca que o México se beneficia de remessas financeiras vindas dos EUA e apresenta menor dependência de commodities em relação ao Brasil. Apesar dos riscos associados à necessidade de reformas institucionais e às tarifas comerciais anunciadas pelo presidente americano eleito, Donald Trump, o J.P. Morgan considera que o México está em posição de maior resiliência diante do cenário global.
🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais
🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562
🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube
🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, LG Channels, TCL Channels, Pluto TV, Roku, Soul TV, Zapping | Novos Streamings
Mais lidas
1
IPVA 2026: como consultar o valor em São Paulo? Confira o passo a passo
2
Por que a Warner Bros. considera a Netflix mais estratégica que a Paramount para uma fusão
3
Mega da Virada vai pagar prêmio de R$ 1 bilhão
4
Greve dos Correios é confirmada em 9 estados; veja onde há paralisação
5
Mega da Virada: quanto custa apostar e concorrer ao prêmio?