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Rioprevidência nega risco ao pagamento de aposentadorias após liquidação do Banco Master

Publicado 18/11/2025 • 17:07 | Atualizado há 2 horas

KEY POINTS

  • Rioprevidência nega ter R$ 2,6 bilhões ligados ao Banco Master e afirma que o valor aplicado foi de cerca de R$ 960 milhões em Letras Financeiras
  • Fundo diz que pagamento das aposentadorias e pensões está garantido e que os aportes seguiram normas vigentes, com o Master ainda autorizado pelo BC e classificado como grau de investimento
  • Caso ganha novo peso após a prisão de Daniel Vorcaro e o pedido do deputado Lindbergh Farias para que a PF investigue os aportes feitos pelo governo de Cláudio Castro

Montagem/Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC

Líder do PT na Câmara pediu que PF investigue aportes da Rioprevidência no Master

A Rioprevidência afirmou nesta terça-feira (18) que o pagamento das aposentadorias e pensões dos servidores estaduais do Rio de Janeiro “está garantido”, mesmo após a liquidação do Banco Master pelo Banco Central. A autarquia divulgou nota oficial para rebater informações de que teria mais de R$ 2,6 bilhões expostos a investimentos ligados ao banco, alvo de uma investigação da Polícia Federal.

Segundo o fundo, responsável por 235 mil aposentados e pensionistas do Estado, o valor efetivamente aplicado em títulos emitidos pelo Master foi de aproximadamente R$ 960 milhões, entre outubro de 2023 e agosto de 2024. A Rioprevidência informou ainda que está negociando a substituição das Letras Financeiras adquiridas por precatórios federais.

A autarquia enfatizou que o montante aplicado no Master é “inferior ao valor da folha mensal” – atualmente em R$ 1,9 bilhão – custeada majoritariamente por receitas de royalties e participações especiais.

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A nota também contraria o cálculo apresentado pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), que havia apontado exposição superior a R$ 2,6 bilhões. Segundo a Rioprevidência, o valor decorre de interpretação incorreta já contestada em recurso encaminhado à Corte.

Em outubro, o TCE-RJ afirmou que o fundo ignorou alertas da fiscalização e manteve aportes ligados ao Banco Master, mesmo diante de indícios de risco elevado. O tribunal também recomendou que o governo Cláudio Castro avaliasse uma intervenção na autarquia, algo ainda não decidido.

A Rioprevidência alegou que, na época das aplicações, o Banco Master:

  • Tinha autorização de funcionamento do Banco Central;
  • Possuía credenciamento ativo no Ministério da Previdência Social;
  • Detinha rating nacional A- (grau de investimento), concedido pela Fitch Ratings.

O fundo afirma que os aportes seguiram “todos os regramentos vigentes” e estavam previstos no Plano Anual de Investimentos aprovado pelo conselho de administração.

A liquidação do Master ocorreu um dia após a Polícia Federal prender o presidente do banco, Daniel Vorcaro, durante a Operação Compliance Zero, que investiga suspeitas de fraude, emissão de títulos falsos e gestão temerária.

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Líder do PT na Câmara pediu investigação à PF

O líder do PT na Câmara dos Deputados, deputado Lindbergh Farias, pediu nesta terça-feira que a Polícia Federal amplie as investigações sobre o Banco Master para incluir os aportes bilionários realizados pelo governo de Cláudio Castro, do Rio de Janeiro, por meio da Rioprevidência.

O parlamentar afirma que o fundo de previdência dos servidores estaduais investiu entre R$ 960 milhões e R$ 1 bilhão em títulos do Master em outubro de 2025, mesmo após alertas formais do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) sobre riscos elevados e possíveis irregularidades.

“Vou protocolar petição à PF para que o objeto da investigação seja ampliado às irregularidades vinculadas aos planos de previdência, em especial, as operações da Rioprevidência, cujos aportes ultrapassaram R$ 1 bilhão na instituição citada, mesmo após a proibição do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro”, escreveu Lindbergh em publicação no X.

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