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São Paulo, a capital mundial dos shows

Publicado 05/03/2025 • 17:18 | Atualizado há 9 horas

Felipe Machado, do Times Brasil

Foto de Felipe Machado

Felipe Machado

Felipe Machado é analista de economia e negócios do canal Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC. É jornalista, escritor e guitarrista fundador da banda VIPER

Shakira, que se apresentou em São Paulo em fevereiro

Divulgação/Instagram/Shakira

Cidades como New Orleans e Nashville, nos EUA, são famosas pela quantidade de estabelecimentos dedicados à música ao vivo. Há uma metrópole brasileira, no entanto, que impressiona pela quantidade de novos palcos voltados aos shows e apresentações musicais: São Paulo.

É surpreendente: apesar de a capital paulista já contar com centenas de casas em atividade, a cada dia são divulgados novos empreendimentos ou reformas visando a ampliação dos espaços. São Paulo virou a capital mundia dos shows.

Esqueça os festivais como The Town e Lollapalooza, no Autódromo de Interlagos, Bangers Open Air e Coala, no Memorial da América Latina, o C6 Fest e o Best of Blues and Rock, no Parque Ibirapuera. A cidade vai muito além disso.

Vamos começar com os estádios, criados para atividades esportivas, mas que comportam cada vez mais funções variadas de “arenas multi-uso” – leia-se turnês nacionais e internacionais. O favorito das produtoras é o Allianz Parque. Com capacidade para 55 mil pessoas, disputa semana a semana com o time da casa, o Palmeiras, o “mando” de campo. O local abriga tantas apresentações ao vivo que recentemente um jogador do clube paulista reclamou que o time “não tem um estádio, mas uma casa de shows”. O local, aliás, recebe o grupo americano Offspring nos dias 8 e 9 de março; em 19 de abril é a vez das bandas Judas Priest e Scorpions, entre outras, atrações do tradicional festival Monsters of Rock, que completa 30 anos.

O Morumbis, do São Paulo, segue sendo o que possui a maior capacidade: em 13 de fevereiro, 68 mil pessoas estiveram presentes à turnê “Las Mujeres Ya no Lloram”, da cantora colombiana Shakira.

Entre as novidades paulistanas está o recém-reformado Pacaembu, agora Mercado Livre Arena Pacaembu, que pagou R$ 1 bilhão pelos naming rights. Além de jogos de futebol, vai sediar grandes apresentações com público de até 25 mil pessoas. Em 29 de março o local recebe a Luan City, turnê de Luan Santana, e os sertanejos Jorge & Matheus em 5 e 6 de abril. O local ainda abriga o Mercado Pago Hall, para convenções e shows com capacidade um pouco menor.

Outro estádio que deve se transformar em arena multiuso em breve é o Doutor Oswaldo Teixeira Duarte, o Canindé, casa da Portuguesa, na zona norte da capital. Ao se transformar em SAF (Sociedade Anônima de Futebol), formato popularmente conhecido como “clube-empresa”, o clube atraiu R$ 500 milhões em investimentos que serão usados para reformular o time, mas também para adaptar o estádio a diversos usos. Com a reforma, o local poderá receber plateias de até 45 mil pessoas.

A Live Nation, uma das maiores empresas de entretenimento do mundo, responsável por festivais como Lollapalooza e The Town, também vai construir sua própria arena de shows em São Paulo. Localizada no complexo Cidade Center Norte, na zona norte da cidade, terá capacidade para 20 mil pessoas e contará com investimento de cerca de R$ 1 bilhão. A expectativa é que as obras do projeto, cujos detalhes serão anunciados oficialmente em breve, comecem em setembro.

Demanda crescente

Apesar de a cidade já contar com inúmeras casas de grande porte para públicos entre 3 e 10 mil pessoas, como Vibra São Paulo, Espaço Unimed, Tokio Marine Hall, Terra SP, Villa Country e Áudio, entre outras, elas não são suficientes para atender toda a demanda do setor.

O antigo Teatro Alfa, famoso palco de grandes ballets e espetáculos de música contemporânea, passa por uma ampla reforma. Em 21 de outubro a casa reabrirá como BTG Pactual Hall e com um nova versão do lendário musical “Hair”. O local é fruto de uma parceria entre a produtora Aventura, o BTG Pactual Asset Management, a incorporadora KSM Realty, a Realty Properties e o Beyond The Club. O espaço, que ficou fechado durante dois anos, terá capacidade para 1.100 pessoas. “O incentivo à cultura é um dos pilares da nossa marca, e associar o nome do BTG Pactual a um espaço que celebra e valoriza a arte reforça nosso compromisso com a economia criativa”, afirma o CMO do BTG Pactual, André Kliousoff.

Outra casa de médio porte que passa por reforma é o Manifesto, voltada para o rock. Após trinta tanos de atividade no bairro do Itaim, o local que possui hoje capacidade para 700 pessoas vai mudar de endereço para a região da Avenida Juscelino Kubitschek. A reinauguração será no mês de maio e o público será ampliado para mil pessoas, com novos equipamentos de som e luz.

O ano de 2025 promete ser de grandes números nesse setor, já que nada menos do que 33 shows e festivais de música com nomes internacionais já estão agendados na cidade de São Paulo, com público estimado de 1,7 milhão de pessoas, segundo a São Paulo Turismo (SPTuris), empresa de turismo e eventos da Prefeitura. Segundo a SPTuris, os turistas deixam em São Paulo mais de R$ 2 bilhões anualmente por conta de shows e festivais de música. A terra da garoa virou a capital mundial dos shows.

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