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Tarcísio defende privatização da Sabesp e critica quem se opõe à medida

Publicado 26/11/2025 • 13:49 | Atualizado há 20 minutos

KEY POINTS

  • O governador Tarcísio de Freitas afirmou que o modelo de privatização da Sabesp é o único em que o cidadão participa do resultado via modicidade tarifária
  • A gestão do governo enfrentou 51 ações judiciais contra a desestatização da Sabesp e extinguiu, liquidou ou privatizou oito estatais
  • Tarcísio destacou que o programa de privatizações e concessões já contratou cerca de R$ 380 bilhões em investimentos, garantindo fluxo financeiro de até R$ 4 bilhões por ano
Governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.

Governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas.

Foto: RAUL LUCIANO/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), exaltou a privatização da Sabesp e criticou a esquerda nesta quarta-feira (26). Durante o evento UBS Wealth Management Latam Summit, na capital paulista, o republicano disse que a empresa divide os ganhos com os cidadãos e que isso foi possibilitado por um governo de direita e não pelo campo progressista.

“É o único caso em que o cidadão participa do resultado de uma empresa na forma de modicidade tarifária. Estou compartilhando meu ganho com o cidadão. Não tem outro caso assim. Engraçado, né? Quem faz isso não é a esquerda. É a direita. Interessante”, afirmou Tarcísio. “Só cuida das pessoas quem cuida das contas, e estamos mostrando que sabemos cuidar das contas.”

Ele disse que enfrentar resistência nesse tema já faz parte do “script” e que o governo está preparado para isso. Afirmou haver uma “turma atrasada”, contrária a privatizações, e lembrou que a gestão enfrentou 51 ações judiciais contra a desestatização da Sabesp.

Segundo ele, o Estado se estruturou adequadamente para superar essas contestações, ressaltando que o modelo anterior não atendia áreas informais e favelas, enquanto o novo contrato permitirá universalizar a coleta e o tratamento de esgoto nessas regiões.

Tarcísio destacou que as pesquisas do governo estadual apontam que há aprovação popular da privatização. Para isso, disse que a estratégia envolveu tarifa social e descontos, mas ponderou que, em um serviço regulado por base de ativos, novos investimentos ampliam essa base e, consequentemente, pressionam a tarifa.

Para contornar esse efeito, afirmou que o Estado decidiu permanecer como acionista e passou a reinvestir integralmente seu dividendo na própria empresa. Segundo ele, isso permite segurar o aumento tarifário sem prejuízo ao parceiro privado, que continua recebendo o rendimento esperado. Destacou que, com esse modelo, a curva de tarifas ficará sempre abaixo da projetada originalmente, ao mesmo tempo em que o volume de investimentos sobe.

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Tarcísio disse ainda que o programa de privatizações e concessões tem avançado de forma consistente, com cerca de R$ 380 bilhões já contratados em investimentos e oito estatais extintas, liquidadas ou privatizadas. Defendeu que São Paulo precisa se preparar para um “salto” – o mesmo que, em sua avaliação, o Brasil também necessita – e que o país deve se posicionar como uma potência agroambiental.

“Acho que o Estado tem que passar para o privado aquilo que o privado pode gerir melhor do que ele. Ou seja: quase tudo, não é?”, disse o governador de São Paulo. “O privado faz quase tudo melhor que o Estado. O Estado tem que ser regulador. O que a gente puder passar para o privado, vamos passar, porque vai dar resultado.”

O governador também mencionou as quatro rodadas de transação tributária, voltadas para dívidas de pessoas físicas, empresas em recuperação judicial e créditos com novos critérios de recuperabilidade, que já resultaram em quase R$ 64 bilhões em acordos. Segundo ele, esse movimento garante fluxo financeiro estimado entre R$ 3,5 bilhões e R$ 4 bilhões por ano, algo que, destacou, faz diferença nas contas públicas.

Para Tarcísio, o Brasil segue na “direção errada”, em referência ao seu programa estadual “SP na Direção Certa”. No entanto, ele afirma que é possível corrigir o rumo rapidamente. Afirmou enxergar dois grandes riscos para o País: o fiscal, que considera o mais simples de enfrentar por já haver clareza sobre as medidas necessárias – como desvincular receitas, desindexar gastos e promover desinvestimentos -, e o da segurança pública, que classificou como o mais grave por estar diretamente ligado ao avanço do crime organizado.

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