Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no
Tarifa do aço pressiona exportações brasileiras e exige nova estratégia, diz especialista
Publicado 04/06/2025 • 21:09 | Atualizado há 5 meses
Nvidia amplia presença na Índia com investimento de US$ 2 bilhões para orientar startups de IA
Toyota projeta lucro maior apesar de prejuízo bilionário com tarifaço dos EUA
COP30 tem início no Brasil — e a ausência de Trump paira sobre a cúpula climática
Carros elétricos no Brasil: crescimento de 85% em 2024 não basta para consolidar mercado
AMBIPAR: CVM vai à Justiça por dúvidas sobre transparência na empresa e quer a quebra do sigilo
Publicado 04/06/2025 • 21:09 | Atualizado há 5 meses
KEY POINTS
O aumento das tarifas dos Estados Unidos sobre o aço e o alumínio, que passaram de 25% para 50%, preocupa diretamente o Brasil, segundo maior fornecedor desses metais ao mercado norte-americano, disse Daniel Teles, especialista da Valor Investimentos, em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC.
“Afeta principalmente as empresas que dependem da exportação e que não têm estrutura para operar dentro dos Estados Unidos. Sem estratégia clara, essas companhias vão ter suas margens pressionadas”.
Teles explicou que o mercado americano vinha funcionando como um escape para as mineradoras brasileiras, já prejudicadas pela crise no setor de construção na China. “A gente já via as mineradoras sofrendo. Quando veio a primeira tarifa de 25%, ainda havia esperança de negociação. Mas agora, com a tarifa dobrando, o impacto se consolida”.
Leia mais:
Maioria das empresas está planejando ou aumentando os preços devido às tarifas
Associação Brasileira do Alumínio critica aumento de tarifas dos EUA e pede reação estratégica
A curto prazo, o especialista avaliou que pode haver algum alívio para quem já tem presença no exterior. “Algumas empresas brasileiras já têm operação estruturada nos EUA e devem passar por esse momento com mais tranquilidade. Já as que exportam 100% da produção sem presença internacional vão enfrentar grandes desafios”.
Segundo o especialista, a demanda americana vai continuar existindo, mas a rentabilidade das vendas será comprometida.
Teles apontou alternativas possíveis. “As empresas brasileiras precisam buscar outros mercados com demanda forte. Países da Europa que aplicaram sanções à Rússia, o Sudeste Asiático e até países da América do Sul com boa logística são opções reais. Mas é preciso agir com planejamento e velocidade”.
Apesar das dificuldades, ele enxerga oportunidade na diversidade de mercados. “O lado bom é que há demanda global por aço e alumínio. O problema é que o Brasil vai enfrentar concorrência pesada. O grande desafio agora é entender como negociar com novos mercados e se reposicionar rapidamente”.
—
📌ONDE ASSISTIR AO MAIOR CANAL DE NEGÓCIOS DO MUNDO NO BRASIL:
🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais
🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562
🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube
🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, LG Channels, TCL Channels, Pluto TV, Roku, Soul TV, Zapping | Novos Streamings
Mais lidas
1
Reunião para anunciar fim do regime de trabalho remoto integral tem bate-boca e Nubank demite 12 funcionários
2
Após falência, Oi adia a divulgação que estava prevista para esta quarta-feira
3
Rede D’Or vende maternidade de luxo à controlada do Bradesco
4
Braskem fecha acordo de R$ 1,2 bilhão com Alagoas por causa de afundamento de solo em Maceió
5
G7 se reúne no Canadá com Ucrânia e domínio da China sobre minerais na agenda
COP30: 41% dos brasileiros acreditam em impacto positivo da conferência, mostra pesquisa Genial/Quaest
Oura, fabricante de anéis inteligentes, prevê dobrar vendas pelo segundo ano seguido com faturamento de US$ 2 bi