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Tarifa do aço pressiona exportações brasileiras e exige nova estratégia, diz especialista

Publicado 04/06/2025 • 21:09 | Atualizado há 21 horas

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • O aumento das tarifas dos Estados Unidos sobre o aço e o alumínio, que passaram de 25% para 50%, preocupa diretamente o Brasil, segundo maior fornecedor desses metais ao mercado norte-americano.
  • Ele explicou que o mercado americano vinha funcionando como um escape para as mineradoras brasileiras, já prejudicadas pela crise no setor de construção na China.
  • Segundo ele, a demanda americana vai continuar existindo, mas a rentabilidade das vendas será comprometida.

O aumento das tarifas dos Estados Unidos sobre o aço e o alumínio, que passaram de 25% para 50%, preocupa diretamente o Brasil, segundo maior fornecedor desses metais ao mercado norte-americano, disse Daniel Teles, especialista da Valor Investimentos, em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC.

“Afeta principalmente as empresas que dependem da exportação e que não têm estrutura para operar dentro dos Estados Unidos. Sem estratégia clara, essas companhias vão ter suas margens pressionadas”.

Teles explicou que o mercado americano vinha funcionando como um escape para as mineradoras brasileiras, já prejudicadas pela crise no setor de construção na China. “A gente já via as mineradoras sofrendo. Quando veio a primeira tarifa de 25%, ainda havia esperança de negociação. Mas agora, com a tarifa dobrando, o impacto se consolida”.

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A curto prazo, o especialista avaliou que pode haver algum alívio para quem já tem presença no exterior. “Algumas empresas brasileiras já têm operação estruturada nos EUA e devem passar por esse momento com mais tranquilidade. Já as que exportam 100% da produção sem presença internacional vão enfrentar grandes desafios”.

Segundo o especialista, a demanda americana vai continuar existindo, mas a rentabilidade das vendas será comprometida.

Teles apontou alternativas possíveis. “As empresas brasileiras precisam buscar outros mercados com demanda forte. Países da Europa que aplicaram sanções à Rússia, o Sudeste Asiático e até países da América do Sul com boa logística são opções reais. Mas é preciso agir com planejamento e velocidade”.

Apesar das dificuldades, ele enxerga oportunidade na diversidade de mercados. “O lado bom é que há demanda global por aço e alumínio. O problema é que o Brasil vai enfrentar concorrência pesada. O grande desafio agora é entender como negociar com novos mercados e se reposicionar rapidamente”.

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