O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, publicou em sua rede social, a Truth Social, que suas tarifas ajudariam a reduzir o imposto de renda no país de quem ganha até US$ 200 mil por ano.
Trump vem enfrentando críticas e aumento da preocupação em relação à sua política comercial e econômica.
“Com a redução das tarifas, o Imposto de Renda de muitas pessoas será substancialmente reduzido, talvez até mesmo completamente eliminado. O foco estará nas pessoas que ganham menos de US$ 200.000 por ano. Além disso, um número enorme de empregos já está sendo criado, com novas fábricas e plantas sendo construídas ou planejadas”, escreveu ele na rede social.
Em apenas alguns dias, a política tarifária de Trump abalou a economia global, reascendeu seu embate com a China e causou desaprovação de seu mandato. Alguns especialistas afirmam que o tarifaço pode causar uma recessão antes do fim do ano.
Aprovação de Donald Trump cai
De acordo com pesquisas divulgadas neste domingo (27), a taxa de aprovação de Trump varia entre 39% e 45%, representando o pior desempenho para um presidente recém-eleito em mais de 70 anos.
Um dos principais motivos para a insatisfação da população é a sua condução da economia, um de seus pilares durante a campanha presidencial.
O mercado financeiro também tem respondido mal ao tarifaço, apresentando várias instabilidades diariamente.
O Secretário do Tesouro Scott Bessent disse, em devolutiva aos resultados da pesquisa, que os consumidores dos EUA ainda têm poder de compra, e que a administração federal está trabalhando em acordos individuais com vários países, principalmente após a pausa das as taxas por 90 dias para todos os países, exceto a China.
Imposto de renda
Trump propõe ampliar os cortes no imposto de renda aprovados em 2017, durante seu primeiro mandato, com validade prevista até o fim de 2025.
Entre as novas medidas, ele defende a ampliação de incentivos fiscais — incluindo a isenção de gorjetas e rendimentos da previdência social — e uma redução na alíquota do imposto corporativo, que passaria de 21% para 15%.
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Americanos têm flashbacks de 2008, enquanto tarifas aumentam temores de recessão
