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UE investiga compra da Covestro por petroleira dos Emirados
Publicado 28/07/2025 • 10:25 | Atualizado há 5 dias
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Publicado 28/07/2025 • 10:25 | Atualizado há 5 dias
Covestro é uma empresa alemã produtora de matérias-primas de poliuretano e policarbonato.
Reprodução
A Comissão Europeia anunciou nesta segunda-feira (28) a abertura de uma investigação sobre a aquisição da empresa química alemã Covestro pela estatal petrolífera dos Emirados Árabes Unidos, a ADNOC, alegando preocupações com a concorrência.
“A Comissão tem preocupações preliminares de que os subsídios estrangeiros concedidos pelos Emirados Árabes possam distorcer o mercado interno da UE”, afirmou o braço executivo do bloco em comunicado.
A Covestro, fabricante de plásticos, aceitou em outubro uma proposta de compra da Abu Dhabi National Oil Company, que avaliou a empresa em 12 bilhões de euros (cerca de 14 bilhões de dólares).
A aquisição ocorre em um momento crítico para o setor químico da Alemanha — responsável por aproximadamente 5% do PIB do país —, que enfrenta uma grave crise.
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Bruxelas investiga se os subsídios concedidos pelos Emirados permitiram que a ADNOC superasse seus concorrentes na disputa pela Covestro e se esses recursos poderão ser usados para investir de forma desequilibrada na empresa, afetando a concorrência no mercado europeu.
A Comissão afirmou que concluirá a investigação e decidirá sobre os próximos passos até o dia 2 de dezembro.
Como parte do acordo de compra, a ADNOC prometeu injetar cerca de 1,2 bilhão de euros na Covestro por meio da emissão de novas ações.
Enquanto isso, os desafios enfrentados pela indústria química alemã — altamente dependente de energia — continuam sem sinais de melhora.
A fraca demanda e os altos custos de energia, intensificados após a invasão russa da Ucrânia em 2022, pressionam os produtores e levado à redução da produção no país.
A Covestro, que fabrica produtos químicos utilizados em itens como isolamento de edifícios e veículos elétricos, havia apresentado um plano de cortes de custos antes do anúncio da aquisição no ano passado.
A empresa, com sede em Leverkusen e desmembrada da gigante Bayer em 2015, declarou que pretende reduzir custos com materiais e pessoal, com a meta de economizar cerca de 400 milhões de euros anuais.
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