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Setor vinícola alerta para risco de retrocesso com nova tarifa dos EUA

Publicado 28/07/2025 • 16:52 | Atualizado há 20 horas

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • Em entrevista ao Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC, o presidente da União Brasileira de Vitivinicultura, Daniel Panizzi, demonstrou preocupação com os impactos da tarifa de 50% sobre os vinhos e espumantes brasileiros exportados aos Estados Unidos.
  • Segundo Panizzi, os espumantes lideram as exportações brasileiras para os EUA, e a cadeia produtiva é ampla e diversificada.
  • Em relação à posição do setor no agronegócio, ele destacou avanços, mas reconheceu obstáculos.

Em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, o presidente da União Brasileira de Vitivinicultura, Daniel Panizzi, demonstrou preocupação com os impactos da tarifa de 50% sobre os vinhos e espumantes brasileiros exportados aos Estados Unidos.

“O vinho brasileiro vem se consolidando ano após ano como produtor mundial. Esse tarifaço representa uma quebra em todo um processo que vem sendo construído com muito investimento, porque são anos para que o produto consiga se consolidar nas prateleiras de mercados estrangeiros”, ele afirmou.

Segundo Panizzi, os espumantes lideram as exportações brasileiras para os EUA, e a cadeia produtiva é ampla e diversificada: “Atualmente, 17 estados brasileiros produzem uva e vinho. O mercado americano representa 14% do destino dessas exportações e, por isso, qualquer alteração nas tarifas é sentida diretamente pelo setor”.

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Ele também alertou que a competitividade do vinho nacional já é limitada dentro do próprio país. “Hoje o vinho brasileiro não é competitivo nem no mercado interno. Não temos os subsídios que outros países oferecem a seus produtores e enfrentamos a entrada de vinhos estrangeiros com isenção de tarifas. Isso compromete toda uma cadeia que movimenta mais de 50 setores da economia e sustenta mais de 20 mil famílias produtoras de uva”.

O dirigente cobrou ações do governo brasileiro para preservar o setor. “Estamos há dois anos dialogando com o Congresso sobre o imposto seletivo, tentando mostrar que outros países tratam o vinho de forma diferenciada. Aqui, falta apoio para tornar o produto competitivo, tanto no mercado interno quanto para exportação”, afirmou.

Em relação à posição do setor no agronegócio, ele destacou avanços, mas reconheceu obstáculos. “Toda a base da vitivinicultura está no campo, no agricultor. Mas a uva não é commodity, e o vinho ainda tem pouco peso no PIB. Apesar disso, temos nos aproximado da bancada do agro. Estamos construindo esse reconhecimento, porque o vinho, além de ter valor econômico, carrega também uma dimensão cultural e social que precisa ser valorizada”.

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