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Exposição sobre Carl Gustav Jung aborda o autoconhecimento, mercado que movimenta US$ 48 bilhões por ano
Publicado 17/11/2025 • 14:57 | Atualizado há 4 horas
Publicado 17/11/2025 • 14:57 | Atualizado há 4 horas
Divulgação/MIS
Em 2025, ano em que se comemora 150 anos de nascimento do pensador suíço Carl Gustav Jung, chega ao Museu da Imagem e do Som (MIS), em São Paulo, a exposição A Alma Humana, Você e o Universo de Jung. A iniciativa é uma realização da [ EM BRANCO ] Produções, e foi criada para abordar um dos assuntos mais urgentes do planeta: a necessidade de autoconhecimento em meio a um mundo em profundas transformações.
Inspirada na obra de Jung, trata-se da primeira experiência simbólica de autoconhecimento do mundo. Com inauguração marcada para 20 de novembro, a expectativa é receber mais de 20 mil pessoas ao longo de dois meses.
A mostra tem foco no desenvolvimento humano, mercado que cresce 54% por ano no mundo, segundo pesquisas divulgadas recentemente. O mercado global de desenvolvimento pessoal foi estimado em US$ 48 bilhões em 2024. No Brasil, a estimativa é de um mercado que movimenta quase US$ 1 bilhão; já o mercado com foco em educação e comunidade de autoconhecimento chega a R$ 3 bilhões no País.
“A exposição tem como objetivo ser um contundente convite ao autoconhecimento, feito de forma bela, sensorial e com informações que tem como exemplo o caminho percorrido por um dos maiores pensadores da alma humana, Jung. Tudo o que ele escreveu, ele o fez a partir do próprio autoexperimento. O caminho do autoconhecimento é um caminho longo e sem pílulas mágicas. Uma iniciativa como essa busca estimular os visitantes a novas buscas”, afirma a idealizadora Luciana Branco, que convidou os fundadores do Instituto Junguiano (IJEP), Waldemar Magaldi Filho e Simone Magaldi, estudiosos do tema há 40 anos, para assinar a curadoria do conteúdo.
Ao longo de 85 anos, Carl Gustav Jung visitou mais de 15 países em busca de conhecer a alma humana. Foi esse interesse que deu origem ao conceito de inconsciente coletivo, de onde parte toda a psicologia junguiana e que a difere, já na origem, do pensamento freudiano.
Apesar de ser ter colecionado títulos de Doutor Honoris Causa em Ciências nas mais prestigiadas Universidades do mundo (Harvard, Oxford, Clark, Calcutá, Sociedade Real de Medicina, entre outras), pelo destemor em dialogar com o que a ciência não explica, Jung é ainda hoje taxado como místico.
“Tive que estudar coisas orientais para entender certos fatos do inconsciente…Tive que estudar não só literatura chinesa e hindu, como também literatura sânscrita e manuscritos latinos de origem desconhecida até mesmo de especialistas. Até que não se adquiram tais conhecimentos, continuarei não passando de um feiticeiro”, afirmou Jung em sua Obra Completa.
Além de investimentos próprios, a exposição é realizada com parceria da Weleda, por meio da lei de incentivo à cultura Proac, investimentos de benfeitores, pessoas físicas engajadas no assunto e parcerias de empresas e instituições.
A realização tem curadoria do IJEP – Instituto Junguiano de Ensino e Pesquisa, com parceria da Weleda, apoio institucional da Editora Vozes, Instituto Focus Têxtil e Associação Junguiana do Brasil.
A programação é uma realização do Ministério da Cultura, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas de São Paulo, e Museu da Imagem e do Som, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
O MIS tem patrocínio institucional da B3, Vivo, Valid, Kapitalo Investimentos, Goldman Sachs, Goodstorage, Sabesp e TozziniFreire Advogados e apoio institucional das empresas Unisys, Unipar, Volkswagen, EAÍ?! Marketing, Grupo Comolatti, Colégio Albert Sabin, PWC, TCL SEMP, Telium e Kaspersky.
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