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Após rebranding, Nas Nuvens se consolida como líder na gestão de catálogos musicais na América Latina

Publicado 20/11/2025 • 17:14 | Atualizado há 3 horas

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Felipe Machado

Felipe Machado é analista de economia e negócios do canal Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC. É jornalista, escritor e guitarrista fundador da banda VIPER

Foto: Simone Kontraluz

Nas Nuvens Music Group

Depois de se firmar como uma das principais referências independentes em curadoria, aquisição e desenvolvimento de catálogos musicais na América Latina, o Nas Nuvens Music Group apresenta um novo posicionamento que marca uma fase mais ampla em sua trajetória.

Mais do que uma gestora de direitos, o Nas Nuvens vai atuar como um parceiro estratégico para artistas, herdeiros e criadores, reunindo uma equipe multidisciplinar com experiência nos setores fonográfico (musical), financeiro e criativo.

Com uma abordagem ativa, boutique e orientada por dados, a empresa desenvolve projetos que mantêm o catálogo vivo, relevante e conectado a novas audiências – sempre respeitando as características e singularidades de cada obra.

Sob a liderança de Arnolpho Lima Filho (Liminha), produtor e figura central da música brasileira, Ricardo Queirós, Jason Eliasen e Gabriel Sacardo, o Nas Nuvens foi fundado em 2021 com o slogan “Valorizando a história. Eternizando legados” e o propósito de potencializar o legado de artistas brasileiros e latinos por meio de uma gestão estratégica e ativa.

Desde então, a empresa já investiu mais de R$ 200 milhões para a aquisição parcial ou total de 80 catálogos de artistas brasileiros, com cerca de 100 mil obras e fonogramas sob sua titularidade.

Entre os principais nomes estão: Carlinhos Brown, Vanessa da Mata, Arlindo Cruz, Chorão (Charlie Brown Jr.), Midas, Zeca Baleiro, MZA, Raimundos, Nelson Ned, Torquato Neto, Renato Teixeira, Bruno Martini, Zeider, CID, Cesar Augusto, Kiko Zambianchi, Tico Santa Cruz, Projota, Matheus Aleixo, Diego Damasceno, Bebeto, Celso Fonseca, Nando Cordel, Sombrinha, Reginaldo Rossi, Zeeba, Timbalada, entre outros.

Em 2023, a empresa deu um passo decisivo em sua estratégia de fortalecimento e expansão internacional ao receber um investimento da Primary Wave Music, a maior editora independente do mundo e referência global em gestão de catálogos musicais, com Assets Under Management (AUM) de US$ 4 bilhões (R$ 21,2 bilhões). O Primary Wave avaliou o valor do Nas Nuvens Music Group em US$ 100 milhões (R$ 530 milhões).

De onde veio o nome “Nas Nuvens”?

O nome da empresa carrega um legado histórico, que remonta ao lendário Estúdio Nas Nuvens, fundado no Rio de Janeiro por Liminha e Gilberto Gil, onde foram gravados álbuns fundamentais de artistas como Cazuza, Titãs, Gilberto Gil, Os Paralamas do Sucesso, Marisa Monte e outros ícones.

Entre os projetos especiais mais recentes estão o EP “Raimundos 30 Anos”, com participações de Toni Garrido, Planta & Raiz e Marcelo Falcão; o single “Tubarão Te Amo”, que ultrapassou 1 bilhão de plays; o relançamento de álbuns clássicos de Aparecida e Bezerra da Silva no digital, parte do movimento de resgate do catálogo CID; o lançamento de “Vertical Cities”, projeto autoral e contemporâneo de Vinicius Cantuária com produção de Liminha; e regravações dos clássicos de Nando Cordel com João Gomes e Maneva.

Há ainda uma homenagem a Accioly Neto pelos 25 anos de sua morte, com participação de Zeca Baleiro e Mestrinho, e projetos audiovisuais que celebram vida e obra de Chorão e Arlindo Cruz, entre outros.

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