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Bastidores de Brasília Julia Lindner

Lindner: em meio à crise do IOF, Alcolumbre aumenta pressão por demissão de Alexandre Silveira

Publicado 04/07/2025 • 15:37 | Atualizado há 7 horas

Foto de Julia Lindner

Julia Lindner

Formada em Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), tem experiência na cobertura de política e economia em Brasília desde 2016. Com passagens pelos jornais O Estado de S. Paulo, O Globo e Valor Econômico.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil.

Diante do mal-estar gerado pela crise do IOF, parlamentares pressionam o governo a fazer novas mudanças em ministérios. A principal delas é capitaneada pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e envolve a possível saída do Alexandre Silveira da pasta de Minas e Energia (MME).

Na visão de integrantes do governo e do Congresso, a saída de Silveira agora é só uma “questão de tempo”. A expectativa é de que Lula e Alcolumbre voltem a conversar sobre o assunto nos próximos dias.

De acordo com pessoas próximas a Alcolumbre, o presidente do Senado e do Congresso pleiteia o comando do MME para alguém mais próximo a ele principalmente pelo interesse na eventual liberação da exploração de petróleo na margem equatorial, que passa pelo Amapá, seu Estado.

No início do mês, Alcolumbre tinha a expectativa de que Silveira saísse do cargo logo após a viagem de Lula à França, por volta de 9 de junho. O ministro de Minas e Energia chegou a sinalizar na mesma época que poderia ocupar a coordenação da campanha de Lula à reeleição no ano que vem, o que foi lido como uma antecipação do seu afastamento.

Um senador ligado a Alcolumbre disse que Lula, no entanto, “deu de ombros” para as tratativas e Silveira continuou onde está. Já pessoas ligadas ao presidente da República alegam que o ministrou virou parte da cota pessoal do petista, que também não gosta de agir por pressão.

A situação envolvendo Silveira foi um dos fatores que mais incomodaram Alcolumbre e que o fizeram participar da ofensiva, ao lado do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que resultou na derrubada do decreto do governo que previa o aumento do IOF.

Auxiliares de Alcolumbre reforçam que melhorar a relação do governo com o Senado neste momento passa diretamente pela eventual saída de Silveira.

Para além do imbróglio entre as duas autoridades, existe também uma insatisfação crescente e recorrente no Congresso com outro ministro: Rui Costa (Casa Civil).

Ao Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC, o líder do MDB na Câmara, Isnaldo Bulhões (AL), explicitou a situação ao afirmar que Lula “entregou a braçadeira do time para um atleta que não tem se comportado como capitão”.

“Com todo respeito, eu gosto dele (Rui). Mas não vejo nem ele gerenciando o governo dentro da expectativa da população, nem ajudando na relação política”, criticou Bulhões, que é um dos principais aliados do governo na Casa.

Questionado sobre a pressão de parlamentares pela saída de Costa, Bulhões disse que “talvez o ministro tenha que mudar, não mudar o ministro”. “Nunca é tarde para mudar”, frisou.

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