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Apple apresenta inovações e frustra investidores
Publicado 10/06/2025 • 07:20 | Atualizado há 3 dias
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Publicado 10/06/2025 • 07:20 | Atualizado há 3 dias
KEY POINTS
As ações da Apple encerraram o pregão desta segunda-feira (9) em queda após a apresentação das novidades durante a WWDC 2025. Realizado anualmente, o evento reúne desenvolvedores e consumidores da marca para o anúncio de atualizações de software e recursos integrados ao ecossistema da empresa.
No entanto, a recepção às inovações foi marcada por reações negativas no mercado, diante da expectativa por avanços mais robustos em inteligência artificial.
Leia mais:
Apple libera acesso ao modelo de base do Apple Intelligence para desenvolvedores
O apresentador Marcelo Favalli destacou o impacto do evento no desempenho da companhia. “A palavra-chave foi decepção”, afirmou.
Segundo ele, embora a Apple tenha apresentado novos recursos de IA como tradução simultânea de ligações e integração com o ChatGPT, as soluções são semelhantes às já lançadas por concorrentes como Samsung, Huawei e Xiaomi.
Entre os destaques, Favalli mencionou a função "Visual Intelligence", que identifica o olhar do usuário sobre datas em imagens e propõe adicioná-las ao calendário.
Outro recurso permite ao sistema reconhecer e organizar automaticamente e-mails sobre entregas e compras.
A empresa também anunciou mudanças gráficas com o conceito de “vidro líquido”, além de reorganizações na tela inicial e criação de novos emojis.
Apesar das inovações, Favalli ressaltou a ausência de um diferencial competitivo: “Nada que os outros concorrentes já não tenham feito antes”.
Ele também lembrou a descontinuação de atualizações para modelos antigos como o iPhone X, o que reacende o debate sobre obsolescência programada.
O gráfico de ações da Apple registrou queda pontual durante a transmissão do evento. Segundo o analista, o movimento de baixa reflete a frustração dos investidores com a falta de anúncios disruptivos.
“Não é uma coincidência. O gráfico é bastante ilustrativo. As ações caíram mais de 1% no dia, e isso é relevante para uma das empresas mais valiosas do mundo”, afirmou.
Favalli ainda relembrou a trajetória histórica da empresa desde os lançamentos que marcaram a indústria, como o Macintosh (1984), iMac (1998), iPod (2001), iPhone (2007) e iPad (2010).
“De lá pra cá, a Apple vem dando passos mais lentos”, disse. “A Apple de hoje não é mais como foi antigamente.”
Segundo ele, o desafio agora é retomar o protagonismo no setor de tecnologia diante do avanço de rivais que têm se antecipado na corrida pela inteligência artificial.
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