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O mercado de arte e os negócios de luxo
Publicado 19/09/2025 • 23:31 | Atualizado há 19 horas
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Publicado 19/09/2025 • 23:31 | Atualizado há 19 horas
Reprodução YouTube
SP–Arte 2025
Mais do que uma expressão cultural, a arte se tornou um dos ativos mais estratégicos do mercado de luxo global. É um ecossistema onde se cruzam exclusividade, investimento, lifestyle e branding, e a semana de arte em São Paulo mostrou, mais uma vez, o poder dessa interseção.
A SP-Arte é a maior feira de arte e design do Brasil e uma das mais importantes da América Latina. O evento acontece anualmente em São Paulo e serve como uma plataforma para a indústria, reunindo galerias de arte, estúdios de design, colecionadores, artistas e o público em geral.
A SP-Arte Rotas 2025 se consolidou como um termômetro do mercado. As galerias reportaram vendas consistentes logo nos primeiros dias, com valores por obra variando de R$ 50 mil a mais de R$ 5 milhões. Em leilões paralelos, os lances superaram as estimativas, sinalizando um apetite comprador forte, especialmente em arte contemporânea brasileira.
O evento reforçou a internacionalização do mercado local, com a presença de colecionadores do exterior, de Miami a Dubai. Investidores locais de alto patrimônio também marcaram presença, encarando a arte como uma forma de diversificação de portfólio em um ano de incertezas econômicas.
O mercado global de arte movimentou US$ 65 bilhões em 2024, consolidando-se como um dos setores mais resilientes no ecossistema de luxo. Obras-primas e artistas em ascensão funcionam como ativos de proteção patrimonial, em linha com ouro e imóveis de altíssimo padrão. No Brasil, a valorização de artistas contemporâneos pode superar 20% ao ano em leilões e vendas privadas.
Alguns artistas brasileiros cujas obras atingiram valores expressivos na feira e no mercado:
A feira de São Paulo já é vista como um hub de negócios de alto padrão, indo além do universo artístico. Marcas de moda, joalheria, relojoaria e imobiliárias de luxo estiveram presentes para ativar clientes VIP e reforçar a narrativa de que a arte é o novo cartão de visitas do luxo. A associação é clara: quem compra arte, compra também status, cultura e um investimento seguro.
Essa sinergia também se manifesta em tendências de negócios globais:
A arte é uma das forças motrizes nos negócios de luxo, impulsionando a economia criativa e redefinindo o conceito de valor e de estilo de vida.
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