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Plano de Negócios Rodrigo Loureiro

Aegea é a candidata para reabrir a torneira de IPOs no Brasil

Publicado 17/12/2025 • 17:27 | Atualizado há 3 horas

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Rodrigo Loureiro

Rodrigo Loureiro é jornalista especializado em economia e negócios, com experiência nos principais veículos do Brasil e MBA pela FIA em parceria com a B3. Além de comandar esta coluna, é comentarista nos programas Agora e Real Time, nos quais analisa as principais movimentações do mercado.

Mais de quatro anos se passaram desde então e janela de IPOs permaneceu fechada no Brasil. Para 2026, contudo, a expectativa é de que novas empresas passem a ser listadas na bolsa de valores brasileira. Segundo a B3, 54 companhias estão prontas para abrirem capital.

A primeira candidata deve ser a Aegea. Maior operadora privada de saneamento do País, a empresa estuda vender suas ações para o mercado aberto no ano que vem. De acordo com fontes no mercado ouvidas pela coluna, a operação vem sendo estruturada em conjunto com diferentes bancos. Entre eles estão BTG Pactual e Itaú, além do Morgan Stanley.

Mesmo sem capital aberto, a Aegea já divulga seus resultados financeiros ao público. A receita líquida no terceiro trimestre cresceu 24,2% para R$ 5,12 bilhões. O lucro líquido, por outro lado, caiu 34,9% para R$ 398 milhões na comparação anual. O Ebitda teve alta de 28,5% para R$ 2,91 bilhões.

Em relação a outros números, a companhia terminou o terceiro trimestre com dívida líquida no societário de R$ 24,44 bilhões, aumento expressivo de 57% frente ao mesmo trimestre do ano passado. A relação dívida líquida vs. Ebitda aumentou de 2,5x para 2,9x.

No ecossistema, que considera o endividamento consolidado das sociedades de propósito específico (SPEs), concessões e projetos controlados pela companhia, incluindo estruturas fora do balanço societário, o endividamento aumentou 49,3% para R$ 41,38 bilhões e relação dívida líquida/Ebitda de 3,7x.

Esse aumento na alavancagem tem relação direta com os investimentos que a companhia fez nos últimos anos para expandir sua operação. A empresa atualmente atende mais de 760 municípios no Brasil 

Em 2024, a empresa investiu mais de R$ 10,4 bilhões para expandir a rede de atendimento. Deste montante, metade foi destinado para investimentos em infraestrutura.

Em maio, em entrevista ao Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC, Leandro Marin, vice-presidente da companhia, afirnou que via o Brasil como um polo de atração para investimentos internacionais.

A última abertura de capital no Brasil por uma Oferta Pública Inicial (IPO, na sigla em inglês) foi feita em 2021. Na ocasião, a Vittia levou sua operação de agronegócio para a Bolsa sob o ticker VITT3. A operação fez com que a companhia fosse avaliada em R$ 1,22 bilhão.

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